Leia o poema a seguir.
Evém a Bandeira dos Polistas...
num tropel soturno.
Rasgando as lavras
ensacando ouro,
encadeiam Vila Boa
nos morros vestidos
de pau-d'arco.
Foi quando a perdida gente
riscou o roteiro incerto
do velho Bandeirante.
E Bartolomeu Bueno,
num passe de magia
histórica,
tira Goyaz de um prato de aguardente
e ficou sendo o Anhanguera.
(CORALINA, Cora. Anhanguera. "Melhores poemas". Seleção de Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2004. p. 84-86. (Coleção Melhores poemas). [Adaptado].
A produção de identidades pode levar à busca de mitos fundadores. O poema de Cora Coralina expressa a relação entre um símbolo mítico e a identidade goiana, ao destacar que
O imaginário goiano rejeitou a figura do bandeirante, considerando o caráter usurpador presente na descoberta do ouro.
A chegada dos bandeirantes foi considerada o acontecimento que simbolizou o abandono da identidade rural na capitania.
A utilização do ardil da aguardente forjou a narrativa de receptividade entre a "perdida gente" e os bandeirantes paulistas.
As bandeiras, como estratégia político-militar portuguesa, objetivavam simbolizar o poder metropolitano na região.
As bandeiras, como estratégia político-militar portuguesa, objetivavam simbolizar o poder metropolitano na região.
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Resposta:
As bandeiras, como estratégia político-militar portuguesa, objetivavam simbolizar o poder metropolitano na região.
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