leia o livro menino de engenho e responda :
1-O que aconteceu com a mãe do menino quando ele tinha apenas 4 anos?Justifique.
2-Logo após a morte de sua mãe, o seu tio o levou para morar com seu avô em um engenho .Como era o nome desse engenho?
3-Qual era a principal produção do engenho?
4-Descreva como era esse lugar?
5- como o menino tratava as pessoas que morava no engenho?
Soluções para a tarefa
Resposta:
cadê o texto? sem Elen tem como saber nada
Explicação:
RESUMO
Menino de Engenho possui como narrador e personagem principal Carlinhos, que em sua idade adulta narra aos leitores um pouco de sua história, que começa no Recife e passa pelos engenhos nordestinos. Carlinhos, aos quatro anos, estava em casa quando seu pai assassina sua mãe com um tiro. Seu Tio Juca vai buscá-lo para ir morar com seu avô materno em seu engenho, chamado Santa Rosa. Chegando lá, ao ter contato com o campo, fica encantado. Logo que chega, recebe cuidados carinhosos de sua tia Maria. Aos poucos, vai se familiarizando com o ambiente e seus familiares até então desconhecidos. A tristeza vai dando lugar à curiosidade de um menino diante do desconhecido.
A rotina do engenho com seus costumes e tradições diferentes da cidade, surpreende e encanta o menino. A chegada de um cangaceiro, histórias contadas pelas negras da viagem até o Brasil, lendas de lobisomem; tudo vai marcando sua infância. O menino vivencia o sofrimento com as secas e posteriormente as enchentes, quando seu avô e os outros senhores de engenho perdem tudo. Com isso, no engenho, o alimento fica escasso, mas mesmo assim os servos não o abandonam, num laço de fidelidade. José Paulino diz que escravo tem que ser bem alimentado para poder trabalhar mais. Através dos passeios com seu avô pelo engenho para ver os problemas existentes, aprende como o homem tem que ser justo, duro, tendo caráter e bondade, ajudando quem precisa e merece, assim como faz Zé Paulino.
Apaixona-se por sua prima Maria Clara, quando ela vem passar as férias no engenho, e tem com ela seu primeiro beijo. Ela volta para a cidade, e ele fica muito solitário, chegando a chorar. Na casa, é caçoado por tanto sentimento. Um dia, chega uma carta do hospício onde seu pai está internado, e Carlinhos fica ciente da situação. Ele então fica com medo de ficar igual ao seu pai. Carlinhos tinha também muito medo de morrer. Por ter asma crônica, se sentia como um pássaro preso; não podia tomar banho de rio, brincar até tarde, pois podia ter uma crise. Era cercado de cuidados até que Tia Maria casa-se e ele se sente ainda mais sozinho e solitário. Tia Sinhazinha que passa a cuidar dele.
Aos 12 anos tem seu primeiro contato com uma mulher; uma negra chamada Zefa Cajá, e pega uma “doença de homem”. Quando descobrem o que houve, prendem Zefa e todos fazem piadas com Carlinhos, tratando-o como menino precoce, assim como seu avô. Carlinhos sente que é um menino feito para a maldade. Era qualificado como libertino, perdido, e não religioso. Sentia-se mal com tantos desejos sexuais. Seu avô decide então colocá-lo num internato, como salvação. Carlinhos parte de trem, já sentindo saudade do engenho onde passou sua infância e aprendeu tanta coisa.
CONTEXTO
Sobre o autor
José Lins do Rego Cavalcanti, Zélins, como era chamado, nasceu em 1901 no estado da Paraíba. Do seu crescimento no mundo rural nordestino, retira muitas experiências que servirão para suas histórias nos seus 13 romances publicados. Em 1926 muda-se para Maceió, onde publica seu primeiro romance, Menino do Engenho. O romancista recebe elogios da crítica e daí em diante suas publicações tornam-se constantes. Em 1935, muda-se para o Rio de Janeiro e em 1955 é eleito para a Academia Brasileira de Letras. Falece em 1957.
Importância do livro
Publicado em 1932, Menino do Engenho é a primeira obra do autor, cujos exemplares foram custeados por ele e quase todos vendidos. Aclamado pela crítica com entusiasmo, o livro foi lido na época por grande parte do Rio de Janeiro e com isso recebeu o conhecido prêmio da Fundação Graça Aranha.
Período histórico
Tendo como fundo os engenhos do interior paraibano, o livro retrata de forma genial o cenário em que a escravidão já terminara, mas o respeito, a servidão e o cuidado entre senhor do engenho e escravos ainda existia. As relações de afetividade entre os meninos, a sexualidade das negras, as secas e as enchentes são retratadas com a pureza e verossimilhança de um menino.