Leia o fragmento abaixo, retirado do romance Iracema, de José de Alencar.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado (…) Cedendo à meiga pressão, a virgem reclinou-se ao peito do guerreiro, e ficou ali trêmula e palpitante como a tímida perdiz (…) A fronte reclinara, e a flor do sorriso expandia-se como o nenúfar ao beijo do sol (…). Em torno carpe a natureza o dia que expira. Soluça a onda trépida e lacrimosa; geme a brisa na folhagem; o mesmo silêncio anela de opresso. (…) A tarde é a tristeza do sol. Os dias de Iracema vão ser longas tardes sem manhã, até que venha para ela a grande noite.
O fragmento acima se constrói, estilisticamente, com figuras de linguagem – caracterizadoras do estilo poético de Alencar –, dentre as quais predominam
Escolha uma:
a.
antíteses e inversões.
b.
comparações e antíteses.
c.
comparações e metáforas.
d. eufemismos e hipérboles.
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Letra C - comparações e metáforas.
comparações: "...O favo da jati não era doce como seu sorriso..."
metáforas: "geme a brisa na folhagem..."
comparações: "...O favo da jati não era doce como seu sorriso..."
metáforas: "geme a brisa na folhagem..."
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