Leia o fragmento a seguir:
(...) Vejo, agora, relendo Sagarana (Editora Universal, Rio, 1946), que o volume de quinhentas páginas emagreceu bastante e muita consistência ganhou em longa e paciente depuração. Eliminaram três histórias, capinaram-se diversas cousas nocivas. As partes boas se aperfeiçoaram (...) (RAMOS apud ROSA, 1972, p. XVI).
Com base nos seus estudos acerca do capítulo e também do fragmento acima, marque a alternativa que melhor elucida a busca de aprimoramento de João Guimarães Rosa em suas obras.
A originalidade de Guimarães era descomunal. Em relação a este processo, Guimarães Rosa não fazia questão de modificar a obra após a escrita, pois, na visão do autor, isso iria descaracterizar a obra.
A preocupação do autor era tanta em eliminar excessos, que Guimarães virava noites acordado em busca da palavra perfeita para sua obra. Este processo se tornou ainda mais intenso após as primeiras obras.
João Guimarães Rosa tinha dificuldades para cortar excessos de suas obras, por isso era importante que outras pessoas fizessem este papel, no caso, Graciliano Ramos.
Guimarães Rosa sempre buscou o aprimoramento de sua obra. Servimo-nos do depoimento de Graciliano Ramos, que relata a postura estética do escritor mineiro traduzida por empenho de enxugar, cortar excessos de Sagarana, o que ele persegue, avançando em nível de formatividade madura nas obras seguintes.
Guimarães Rosa nunca buscou o aprimoramento de sua obra. Há o depoimento de Graciliano Ramos, que relata a postura estética do escritor mineiro traduzida por empenho de enxugar, cortar excessos de Sagarana. Porém, nas outras obras, o empenho não foi o mesmo.
Soluções para a tarefa
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Resposta correta
João Guimarães Rosa tinha dificuldades para cortar excessos de suas obras, por isso era importante que outras pessoas fizessem este papel, no caso, Graciliano Ramos.
Justificativa
Entrevista de Graciliano Ramos e Guimarães Rosa à editora José Olímpio
...(...)Guimarães Rosa concordou comigo. ( Graciliano Ramos )Havia suprimido os contos mais fracos. E emendara os restantes, vagaroso, alheio aos futuros leitores e à crítica...(...)
..(...)Vejo agora, relendo Sagarana (Editora Universal – Rio – 1946), que o volume de quinhentas páginas emagreceu bastante e muita consistência ganhou em longa e paciente depuração.
...(...)Eliminaram-se três histórias, capinaram-se diversas coisas nocivas. As partes boas se aperfeiçoaram: O burrinho pedrês, A volta do marido pródigo, Duelo, Corpo Fechado, sobretudo Hora e vez de Augusto Matraga, "que me faz desejar ver Rosa dedicar-se ao romance." Achariam aí campo mais vasto as suas admiráveis qualidades: a vigilância na observação, que o leva a não desprezar minúcias na aparência insignificantes, ...(...)
Resposta:
Guimarães Rosa sempre buscou o aprimoramento de sua obra. Servimo-nos do depoimento de Graciliano Ramos, que relata a postura estética do escritor mineiro traduzida por empenho de enxugar, cortar excessos de Sagarana, o que ele persegue, avançando em nível de formatividade madura nas obras seguintes.
Explicação:Corrigida pelo Ava