Leia o excerto abaixo: “Esse cabo projeta-se quarenta quilômetros do continente para o oeste. A violência das vagas e correntes na face norte do cabo, os baixios existentes ao seu redor, a frequência do nevoeiro e da neblina ao largo, a dificuldade de voltar para o norte por causa dos ventos predominantes, tudo parecia confirmar as histórias sobre o ‘verde mar Tenebroso’, como os geógrafos árabes o chamavam, do qual, de acordo com a crença popular, não havia possibilidade de retorno. Doze ou quinze tentativas infrutíferas foram feitas (segundo se diz) no decorrer de outros tantos anos, antes que um dos navios do príncipe Henrique por fim contornasse o cabo em 1434 [...]” (2002, p. 41). BOXER, Charles. O Império Marítimo Português. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. Tomando por base o contexto da Expansão Marítima Lusitana, analise as afirmações abaixo: I – A viagem de Gil Eanes em 1434 quebrou não só a barreira física das navegações portuguesas, mas também a proibitiva barreira psicológica que até então impedira qualquer viagem ao longo da costa da África Ocidental, devido ao imaginário lusitano do período. II – No século XV, a maioria dos navegadores lusos desconhecia a forma redonda da terra. Havia muitas crenças que alimentavam os perigosos das viagens marítimas: tanto reais como o medo das tempestades, como imaginárias que se manifestavam no temor por demônios marítimos. III – A mentalidade do navegador lusitano aumentou com o estranhamento diante do contato estabelecido com outras civilizações, gerando embates culturais, interesses baseados no comércio e desentendimentos que em diversos casos, só foram solucionados por meio de conflitos sangrentos. IV – O contato com outras civilizações só foi possível no âmbito das Grandes Navegações e possibilitou o conhecimento e o respeito à cultura do outro. Esta postura contribuiu com formação cultural do povo brasileiro, pois demonstra a falta de preconceito que o luso possuía ao se relacionar afetivamente com as negras da terra e as da Guiné. É correto o que se afirma em:
Soluções para a tarefa
I – A viagem de Gil Eanes em 1434 quebrou não só a barreira física das navegações portuguesas, mas também a proibitiva barreira psicológica que até então impedira qualquer viagem ao longo da costa da África Ocidental, devido ao imaginário lusitano do período. II – No século XV, a maioria dos navegadores lusos desconhecia a forma redonda da terra. Havia muitas crenças que alimentavam os perigosos das viagens marítimas: tanto reais como o medo das tempestades, como imaginárias que se manifestavam no temor por demônios marítimos. III – A mentalidade do navegador lusitano aumentou com o estranhamento diante do contato estabelecido com outras civilizações, gerando embates culturais, interesses baseados no comércio e desentendimentos que em diversos casos, só foram solucionados por meio de conflitos sangrentos.