Leia o excerto a seguir:
“Atualmente não pensamos na política como algo que tenha uma finalidade particular e independente, mas como algo aberto às diversas finalidades que os cidadãos venham a adotar. Não é por esse motivo que realizamos eleições – para que as pessoas possam escolher, em um determinado momento, os propósitos e as finalidades que queiram atingir coletivamente? Atribuir por antecipação qualquer propósito ou finalidade à comunidade política seria privar o cidadão do direito de decidir por si mesmo. Haveria também o risco de impor valores que nem todos compartilham. Nossa relutância em atribuir à política um determinado télos ou finalidade mostra uma preocupação com a liberdade individual. Vemos a política como um procedimento que permite às pessoas escolher suas finalidades por conta própria”
SANDEL, M. J. Justiça: o que é fazer a coisa certa. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, p. 239-240.
Considerando o que estudou no texto-base, o diagnóstico exposto no excerto lido sobre o modo como, atualmente, a política é pensada nas sociedades ocidentais dialoga, em perspectiva contraposta, com:
a teoria aristotélica, de acordo com a qual a natureza de todas as coisas é teleológica, e cada coisa deve cumprir um desenvolvimento que lhe é próprio.
a teoria platônica de que a política se encontra no mundo inteligível e, com base em sua finalidade superior, subordina a filosofia, que é incapaz de promover o conhecimento da verdade.
a monarquia absoluta, tal qual concebidas por Bodin, como melhor forma de cumprir os objetivos do Estado de promover a paz e a prosperidade, uma vez que sem limitações.
o ideal de governo misto descrito por Políbio, uma vez que a noção de equilíbrio com controles recíprocos entre os partícipes do poder é incompatível com qualquer natureza finalística da política.
a dominação de tipo racional-legal apresentada por Weber, devidamente legitimada por normas jurídicas abstratas, formalmente estabelecidas
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Resposta:
A teoria aristotélica, de acordo com a qual a natureza de todas as coisas é teleológica, e cada coisa deve cumprir um desenvolvimento que lhe é próprio.
Explicação:
De modo a identificar os principais aspectos do pensamento político de Platão e Políbio, bem como dos conceitos de dominação, de Weber; e de soberania, de Bodin.
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Resposta: A teoria aristotélica, de acordo com a qual a natureza de todas as coisas é teleológica, e cada coisa deve cumprir um desenvolvimento que lhe é próprio.
Explicação: Para Aristóteles, a política, como todas as coisas, possui uma finalidade, no caso, tornar os cidadãos virtuosos, isto é, bons e justos.
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