Leia o enunciado abaixo e responda ao seguinte questionamento:
Ao longo da última década, discutiu-se muito sobre a sociedade do conhecimento, especialmente o papel da inovação nesse contexto. Para Calle e Silva (2008), “[...] acontecem grandes mudanças nos espaços sociais, econômicos e produtivos, tornando-se o conhecimento o principal fator de produção e interferindo diretamente no desenvolvimento dos países.” Para estes, “[...] a sociedade do conhecimento é compreendida como aquela na qual o conhecimento é o principal fator estratégico de riqueza e poder, tanto para as organizações quanto para os países.” Nessa nova sociedade, a inovação tecnológica ou novo conhecimento, passa a ser um fator importante para a produtividade e para o desenvolvimento econômico dos países.
Por outro lado, Byung-Chul Han, filósofo sul coreano, um dos mais reconhecidos dissecadores dos males que acometem a sociedade hiperconsumista e neoliberal, depois da queda do Muro de Berlim, expôs sua particular visão de mundo, construída a partir da tese de que os indivíduos hoje se autoexploram e acreditam que isso é realização (é a lógica traiçoeira do neoliberalismo), têm pavor do outro, do diferente, vivendo, assim, “no deserto, ou no inferno, do igual”. E a consequência para o autor é: “Não há mais contra quem direcionar a revolução, a repressão não vem mais dos outros”. É “[...] a alienação de si mesmo [...]”, que no físico se traduz em anorexias ou em compulsão alimentar ou no consumo exagerado de produtos ou entretenimento.
A partir do enunciado apresentado, elabore um texto de aproximadamente 30 linhas, apresentando e comentando essa contradição entre a sociedade do conhecimento e a sociedade do igual, do filósofo sul coreano.
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Olá!
De acordo com o texto, pode-se perceber a sociedade do igual como a sociedade do individualismo e dos próprios interesses, de forma que as pessoas lutam para consumir produtos mais atraentes simplesmente para uma pseudo ascensão social.
Todavia, conforme o filósofo sul-coreano aborda, trata-se de uma autosabotagem, levando a compulsões e consumismos extremos, podendo levar em algum caso à anorexias por conta desta mentalidade, se contrapondo a sociedade do conhecimento, que era marcada pelo conhecimento como diferencial e vantagem competitiva.
De acordo com o texto, pode-se perceber a sociedade do igual como a sociedade do individualismo e dos próprios interesses, de forma que as pessoas lutam para consumir produtos mais atraentes simplesmente para uma pseudo ascensão social.
Todavia, conforme o filósofo sul-coreano aborda, trata-se de uma autosabotagem, levando a compulsões e consumismos extremos, podendo levar em algum caso à anorexias por conta desta mentalidade, se contrapondo a sociedade do conhecimento, que era marcada pelo conhecimento como diferencial e vantagem competitiva.
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