-Leia o conto abaixo e faça o que se pede.
A CASA DO PESADELO
Eu acelerei o carro para chegar o quanto antes à casa e entender o que estava
acontecendo, mas com demais meu carro derrapou e se estabacou contra uma árvore
Eu levantei sem maior dificuldade e fui examiná-lo Apareceu um garoto correndo pelo
caminho Tinha uma expressão que me incomodava um pouco, porque seu tabio era rasgado
Quando chegou ao local do acidente, ele não disse nada, mas logo lhe perguntei
- Onde fica a oficina mais próxima?
- A oito milhas daqui senhor - respondeu
Como a noite já estava caindo, pedi-the
- Posso passar a noite em sua casa?
- Claro, se o senhor quiser Mas a casa esta bem desarrumada porque papai não está e
mamãe morreu há três anos. Tem pouca comida
- Não tem importància
No caminho até a sua casa senti uma brisa estranha. Ao chegar vi que tudo estava mesmo
muito largado
O garoto me instalou num quarto pegado a entrada
- Está com frio?-perguntel
- Sempre estou.
Aproximou-se tanto das chamas da lareira que temi fosse se queimar, mas ele parecia não
sentir o fogo. Jantel sozinho e rápido Conversamos um pouco
- O que você faz quando seu pai não esta?--perguntei.
- Nada, só deixo o tempo passar. Ninguem nunca vem nos visitar. A gente daqui diz que
essa casa é mal-assombrada.
- Você já viu algum fantasma? - perguntei intrigado
- Ver, eu nunca vi. Mas posso senti-los.
De repente, senti como se um fino veu deslizasse suavemente pelo meu rosto Levantei-me
de repente.
- El! Você viu? - exclamei confuso
- Não vi nada. O que foi?
1-em que lugares se passa a história??
2-sobre o que fala a história??
desculpa escrevi na matéria errada, perdão
Soluções para a tarefa
Resposta:
A estrada pela qual eu seguia em meu carro deu num campo aberto, deixando o bosque para trás.
O sol estava se pondo. A fazenda mais próxima tinha um caminho cinzento que a ligava à estrada.
Acelerei o carro para chegar o quanto antes à casa e entender o que estava acontecendo, mas corri demais: meu carro derrapou e se estabacou contra uma árvore.
Levantei-me sem maior dificuldade e fui examiná-lo. Ficara imprestável. Já era quase noite e eu já começava a ficar aflito quando apareceu um garoto correndo pelo caminho da casa. Vestia, como era típico do lugar, uma camisa marrom aberta no peito. Tinha uma expressão que me incomodava um pouco, porque seu lábio era rasgado. Quando chegou ao local do acidente, ele não disse nada, mas logo lhe perguntei:
- Onde fica a oficina mais próxima?
- A oito milhas daqui, senhor. – respondeu com uma péssima pronúncia, por causa do defeito no lábio.
Como a noite já estava caindo, pedi-lhe:
- Posso passar a noite em sua casa?
- Claro, se o senhor quiser. Mas a casa está bem desarrumada, porque papai não está e mamãe morreu há três anos. Tem pouca comida.
- Não tem importância. Trouxe algumas provisões. – retruquei e fomos juntos à sua casa.
No caminho até a sua casa senti uma brisa estranha, um cheiro de vegetação desagradável. Ao chegar vi que tudo estava mesmo muito largado.
O garoto me instalou amavelmente num quarto pegado à entrada. Como não havia luz na casa toda, peguei três velas na minha mala. Serviram-me para iluminar meu quarto e a cozinha. Mal me acomodei, acendi a lareira e comecei a preparar o jantar com o que trazia. O garoto comentou que já havia jantado e não estava com fome. Achei estranho para um garoto da sua idade, ainda mais com aquele aspecto de quem passava necessidades, mas eu não quis dizer nada. Aproximou-se do fogo e pôs-se a aquecer as mãos.
- Está com frio? – perguntei.
- Sempre estou.
Aproximou-se tanto das chamas da lareira que temi fosse se queimar, mas ele parecia não sentir o fogo. Preparado o jantar, pus a mesa na cozinha mesmo e jantei – sozinho e rápido. Conversamos um pouco, porque não era tarde, e o garoto me acompanhou à varanda. Sentou-se no chão, enquanto eu me embalava gostosamente numa cadeira de balanço.
- O que você faz quando seu pai não está? – perguntei.
- Nada, só deixo o tempo passar. Ninguém nunca vem nos visitar. A gente daqui diz que essa casa é mal-assombrada.
- Você já viu algum fantasma? – perguntei intrigado.
- Ver, eu nunca vi. Mas posso senti-los.
De repente, senti como se um fino véu deslizasse suavemente pelo meu rosto. Levantei-me de repente.
- Ei! Você viu? – exclamei confuso.
- Não vi nada. O que foi?
- Não sei... Um véu. Roçou-me no rosto – expliquei.
- Não tenha medo. Deve ser um dos fantasmas que correm pela casa. Na certa é minha mãe. – disse ele tranquilamente.
Naquele momento, achei que o garoto não regulava bem. Despedi-me dele, desejei-lhe boa noite e fui dormir, agora já meio desconfiado. Caí num sono profundo mas, passado um bom tempo, um sonho arrepiante me acordou. Um pesadelo terrível: ali mesmo, no meu quarto, uma enorme fera, como que um javali disforme, de presas ameaçadoras, grunhia diante de mim. Tinha uma atitude muito agressiva e pusera suas patas na cama, a ponto de pular em cima de mim.
Acordei suando, apavorado. Não consegui mais dormir. Quis chamar o garoto, e só então me dei conta de que não sabia seu nome. Não tinha pensado em perguntá-lo e ele não tinha se apresentado. Gritei ‘oi’ repetidas vezes, mas ninguém respondeu. Só ouvi o eco dos meus gritos entre aquelas paredes vazias. Sentia meu coração bater como se fosse sair pela boca.
Não estava gostando nada daquilo. Resolvi então ir embora daquela casa sem perder nem mais um minuto. Para não ser mal agradecido, deixei algum dinheiro em cima da mesa da cozinha. Saí, segui a estrada a pé, decidido a encontrar a tal oficina. O sol já tinha raiado quando cheguei à primeira fazenda. Um homem veio ao meu encontro.
Contei-lhe meu acidente de automóvel da noite anterior e ele me perguntou onde tinha passado a noite. Ao lhe explicar onde tinha dormido, olhou para mim com cara de incredulidade.
- Como é que lhe passou pela cabeça entrar ali? Não sabe o que dizem dessa casa?
- O garoto me levou – respondi.
- Que garoto?
- O do lábio rasgado – afirmei com segurança.
Com cara de quem havia compreendido tudo, me perturbou com suas palavras:
- Desta vez não há dúvida. Esse garoto que o levou até a casa é um fantasma. Você não sabia, não é? Ele morreu há seis meses.
( A casa do pesadelo, de Edward White. Em O grande livro do medo )