Português, perguntado por ejoao1588, 8 meses atrás

Leia o artigo “Viralização do senso comum”.
▷ Após a leitura, encontre no texto identifique as frases – ou, eventualmente, as palavras – que demonstram a opinião
do articulista.

A viralização do senso comum
Michel Carvalho da Silva
Observatório da Imprensa, ed. 864 – 21/8/2015
Quem já recebeu alguma mensagem via whatzapp informando que o governo vai confiscar a caderneta de poupança ou que o Congresso vai votar um projeto que acaba com o 13º- salário? Outro conteúdo falso que “viralizou” no Facebook nos últimos tempos se refere ao auxílio- -reclusão, que seria pago diretamente ao criminoso, ou, ainda, que o benefício se multiplicava conforme o número de filhos do preso ou da presa.
Muitas mensagens circulam pela internet e nem sempre elas são verdadeiras. Mas como pode o cidadão comum distinguir, num volume pulverizado de informação, entre aquela confiável, verídica e relevante, e aquela errônea, imprecisa e falsa? É evidente que essa questão está relacionada ao nível de empoderamento do indivíduo, que varia de acordo com o grau de instrução, a consciência política e os hábitos midiáticos de cada um.
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Pew Research Center mostra que cresceu nos últimos dois anos a influência das redes sociais na tarefa de manter os cidadãos informados. Os sites de notícias, antes tradicionais fontes de informação, foram descritos no estudo como fontes secundárias, na hora de saber sobre um assunto ou acontecimento.
As redes sociais podem impulsionar o engajamento cívico devido à sua flexibilidade ao permitir aos usuários acessar informações sob demanda, receber notícias de maneira instantânea, aprender sobre diversos temas, personalizar conteúdo
de acordo com seus interesses e aprofundar a discussão em torno de assuntos mais complexos.
Acesso à informação é um direito
No entanto, o potencial da internet para ampliar o grau de informação do indivíduo ainda é limitado por fatores como o desinteresse da coletividade ou a inabilidade das pessoas em assimilar grandes volumes de dados e relacionar fatos. Daí
a importância de uma educação que subsidie o cidadão a entender a burocracia governamental e o funcionamento do sistema político (conhecimento das regras gerais, familiaridade com as estatísticas e as plataformas de governo). Só uma
pessoa que reúna essas competências poderá acompanhar e fiscalizar as políticas públicas implementadas pelos agentes públicos.
A desinformação, fruto da imprecisão, da mentira ou do ruído informacional, contribui para a ignorância das pessoas e inviabiliza o debate democrático. Aliás, é preocupante quando observamos que uma informação é manipulada
simplesmente com o propósito de causar pânico ou revolta, com vistas a beneficiar um segmento político. Não podemos
nos esquecer também do triste episódio, ocorrido no ano passado no Guarujá, em que uma mulher foi espancada até a morte após boato espalhado em rede social que a acusava de sequestro e bruxaria.
Diante disso, é preciso verificar se a informação veiculada é de uma fonte confiável, como sites institucionais, páginas de jornais conhecidos e blogues de profissionais respeitados. Também é importante pesquisar se mais de uma fonte publicou a notícia, isso denota maior credibilidade à mensagem. Outro aspecto relevante é identificar se o conteúdo divulgado não é oriundo de um site de notícias falsas ou de conteúdo exclusivamente humorístico, como o Sensacionalista.
A informação tem relevância para o exercício pleno da cidadania e a formação de opinião. Por isso, o acesso à informação é um direito que antecede os demais, pois quem está bem informado tem maiores possibilidades de reivindicar outros direitos. As redes sociais oferecem oportunidades significativas para a politização da sociedade e um maior engajamento do cidadão no processo de deliberação pública, mas é preciso, antes de tudo, discernimento para não reproduzir o senso comum “viralizado” na internet.

Soluções para a tarefa

Respondido por Barbiezinhadobrainly
18

A questão nos pede para identificar frases  e expressões que expressem a opinião do articulista. Vamos achá-las no texto:

A viralização do senso comum

Michel Carvalho da Silva

Quem já recebeu alguma mensagem via whats informando que o governo vai confiscar a caderneta de poupança ou que o Congresso vai votar um projeto que acaba com o 13º salário? Outro conteúdo falso que “viralizou” no face nos últimos tempos se refere ao auxílio-reclusão, que seria pago diretamente ao criminoso, ou, ainda, que o benefício se multiplicava conforme o número de filhos do preso ou da presa.

Muitas mensagens circulam pela internet e nem sempre elas são verdadeiras. Mas como pode o cidadão comum distinguir, num volume pulverizado de informação, entre aquela confiável, verídica e relevante, e aquela errônea, imprecisa e falsa? É evidente que essa questão está relacionada ao nível de empoderamento do indivíduo, que varia de acordo com o grau de instrução, a consciência política e os hábitos midiáticos de cada um.

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo PRC mostra que cresceu nos últimos dois anos a influência das redes sociais na tarefa de manter os cidadãos informados. Os sites de notícias, antes tradicionais fontes de informação, foram descritos no estudo como fontes secundárias, na hora de saber sobre um assunto ou acontecimento.

As redes sociais podem impulsionar o engajamento cívico devido à sua flexibilidade ao permitir aos usuários acessar informações sob demanda, receber notícias de maneira instantânea, aprender sobre diversos temas, personalizar conteúdo  de acordo com seus interesses e aprofundar a discussão em torno de assuntos mais complexos.

Acesso à informação é um direito.

No entanto, o potencial da internet para ampliar o grau de informação do indivíduo ainda é limitado por fatores como o desinteresse da coletividade ou a inabilidade das pessoas em assimilar grandes volumes de dados e relacionar fatos.

Daí  a importância de uma educação que subsidie o cidadão a entender a burocracia governamental e o funcionamento do sistema político (conhecimento das regras gerais, familiaridade com as estatísticas e as plataformas de governo).

Só uma  pessoa que reúna essas competências poderá acompanhar e fiscalizar as políticas públicas implementadas pelos agentes públicos.

A desinformação, fruto da imprecisão, da mentira ou do ruído informacional, contribui para a ignorância das pessoas e inviabiliza o debate democrático. Aliás, é preocupante quando observamos que uma informação é manipulada  simplesmente com o propósito de causar pânico ou revolta, com vistas a beneficiar um segmento político. Não podemos  nos esquecer também do triste episódio, ocorrido no ano passado no Guarujá, em que uma mulher foi espancada até a morte após boato espalhado em rede social que a acusava de sequestro e bruxaria.

Diante disso, é preciso verificar se a informação veiculada é de uma fonte confiável, como sites institucionais, páginas de jornais conhecidos e blogues de profissionais respeitados. Também é importante pesquisar se mais de uma fonte publicou a notícia, isso denota maior credibilidade à mensagem. Outro aspecto relevante é identificar se o conteúdo divulgado não é oriundo de um site de notícias falsas ou de conteúdo exclusivamente humorístico, como o Sensacionalista.

A informação tem relevância para o exercício pleno da cidadania e a formação de opinião. Por isso, o acesso à informação é um direito que antecede os demais, pois quem está bem informado tem maiores possibilidades de reivindicar outros direitos. As redes sociais oferecem oportunidades significativas para a politização da sociedade e um maior engajamento do cidadão no processo de deliberação pública, mas é preciso, antes de tudo, discernimento para não reproduzir o senso comum “viralizado” na internet.

Momentos em que a opinião do articulista transpareceu:

  1. É evidente que essa questão está relacionada ao nível de empoderamento do indivíduo
  2. Antes tradicionais fontes de informação
  3. Acesso à informação é um direito
  4. Potencial da internet para ampliar o grau de informação do indivíduo ainda é limitado
  5. Daí  a importância de uma educação que subsidie o cidadão a entender a burocracia governamental e o funcionamento do sistema político
  6. Só uma  pessoa que reúna essas competências poderá acompanhar e fiscalizar as políticas públicas implementadas pelos agentes públicos.
  7. É  preocupante quando observamos que uma informação é manipulada  simplesmente com o propósito de causar pânico ou revolta,
  8. triste episódio
  9. acesso à informação é um direito que antecede os demais

Observe que em todos esses momentos, ocorre o uso de advérbios como 'triste" , "preocupante" ou de limitadores como "só" e "importância", além do uso de verbos no imperativo ou na primeira pessoa do plural.

Espero ter ajudado!

Anexos:

ejoao1588: muito obrigdooooo
Barbiezinhadobrainly: Precisando, só chamar!
GRACIELEROSINHA: obg
ejoao1588: pode me ajudar na minha nova pergunta? bem parecida com essa
ejoao1588: por favor .
ejoao1588: são 6 perguntas, tem mais 3 nos comentários. não deu pra colocar na pergunta :(
ejoao1588: pode me ajudar na minha pergunta de português por favor!!
Barbiezinhadobrainly: vou dar uma olhada :)
Respondido por Anonimaaaa01
7

Resposta:

Explicação:

1) D) o espalhamento de notícias falsas (fake news) ou não confirmadas.

A um fato:

b) “Muitas mensagens circulam pela internet e nem sempre elas são verdadeiras”.

2)C) alternativo

3) A) “A desinformação, fruto da imprecisão, da mentira ou do ruído informacional, contribui para a ignorância das pessoas e inviabiliza o debate democrático.”.

ESPERO TER AJUDADO E FACILITADO PRA VCS.

Perguntas interessantes