Leia este poema: Meus oito anos (Casimiro de Abreu) Oh! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! . Como são belos os dias Do despontar da existência! – Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é – lago sereno, O céu – um manto azulado, O mundo – um sonho dourado, A vida – um hino d’amor! . [...] (ABREU, Casimiro de. Meus oito anos. Disponível em: . Acesso em: 7 set. 2019.) Considerando o contexto que envolve o poema lido, analise as afirmativas a seguir: I) O presente aparece como um tempo ruim. Sendo assim, a infância aparece como uma forma de escapismo no tempo. II) A infância aprece totalmente idealizada, um período de felicidade plena. Já na vida adulta, não há mais essa felicidade. III) O eu lírico valoriza o tempo presente, pois o passado simboliza um tempo de sofrimento, que ele não deseja lembrar. IV) Há no poema o tema da saudade e da infância, que são temas frequentes nos poemas do Romantismo. É correto o que se afirma em: Alternativas: a) apenas I e II. b) apenas I, II e IV. c) apenas II, III e IV. d) apenas III e IV. e) I, II, III e IV.
Soluções para a tarefa
É correto o que se afirma em:
b) apenas I, II e IV.
O presente aparece como um tempo ruim, pois o eu lírico já não encontra a felicidade plena que tinha na infância.
O verso que comprova isso é:
"Da minha infância querida Que os anos não trazem mais!"
A infância aprece totalmente idealizada, como um tempo de felicidade plena ("O mundo – um sonho dourado, A vida – um hino d’amor!").
A saudade e a infância eram tema frequentes do Romantismo.
De acordo com as características do poema "Meus oito anos" de Casimiro de Abreu, temos que apenas os itens l, ll e lV estão corretos. Sendo assim, apenas a alternativa B está correta.
Na infância do eu lírico, temos que a sua infância foi uma espécie de auge da sua felicidade, em relação a vida adulta.
Ou seja, a sua infância serve como um refúgio para quando o eu lírico pensa em felicidade, algo que já não tem mais na fase adulta.
No poema "Meus oito anos", é possível identificar a presença da figura de linguagem conhecida como personificação nos versos "As ondas beijando a areia " e em "E a lua beijando o mar!".
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