Leia com atenção os textos que seguem:
TEXTO 1
A Base Nacional Comum Curricular e a aplicação da política de Educação para Educação das Relações Etnico-Raciais (afro-brasileira, quilombola, cigana) *
John Land Car
TEXTO 2
Em 1988, a Constituição Federal reconheceu o direito de propriedade às comunidades remanescentes dos quilombos, com um histórico de fuga e dominação. Em 2013 havia aproximadamente 2.197 comunidades quilombolas, distribuídas entre Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Embora não haja referenciais curriculares para estas escolas, já se encontra em andamento um programa de formação específica para professores para a área remanescente de Quilombos, garantida pelo Decreto Nº 4887/03.
Demandas da atualidade. Aula 24, In: Coordenação do trabalho pedagógico e prática. UNIMES Virtual
TEXTO 3
Em 10 anos, assassinatos de mulheres negras aumentaram 15,4%
O aumento em dez anos foi de 6,4% - em 2006, foram mortas 4.030 mulheres no Brasil e a taxa de homicídio feminino ficou em 4,2 por grupo de 100 mil
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AB Agência Brasil
postado em 06/06/2018 16:20
No ano de 2016, foram assassinadas 4.645 mulheres no país, o que representa uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras. O aumento em dez anos foi de 6,4% - em 2006, foram mortas 4.030 mulheres no Brasil e a taxa de homicídio feminino ficou em 4,2 por grupo de 100 mil.
Os dados fazem parte do estudo Atlas da Violência 2018, apresentados nesta terça-feira (5/6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
A situação se agrava quando consideradas apenas as negras, que inclui as mulheres pretas e pardas. Enquanto entre as mulheres negras a taxa de homicídio ficou em 5,3 por grupo de 100 mil em 2016, entre as não negras, englobando brancas, amarelas e indígenas, a taxa foi de 3,1, uma diferença de 71%.
TEXTO 4
Acesso em 03 dez. 2018.
Depois de ter efetuado uma a leitura atenta do material oferecido, elabore um texto explicando a importância das competências gerais 6,8 e 9 da BNCC, para a escola.
Procure argumentar, fundamentando-se nos textos 1, 2, 3 e 4.
Objetivos e critérios de avaliação
Com o seu texto você deverá mostrar que
8. Compreendeu que ainda há muita discriminação racial no Brasil.
9. Compreendeu que é necessário um trabalho preventivo nas escolas para combater o preconceito racial.
10. A escola deve valorizar as culturas de todos os seus alunos.
11. Sabe opinar sobre o tema preconceito racial.
12. Sabe argumentar em favor de sua opinião, utilizando o material disponibilizado.
13. Efetua rigorosa revisão gramatical em seus textos.
14. Dá um título ao seu texto que desperta a curiosidade de seu leitor.
Soluções para a tarefa
O preconceito está diretamente ligado ao fato de outros indivíduos não aceitarem aquela pessoa, ou seja, tem relação com a preterição, onde em diversos casos a pessoa é colocada de lado,muito como nas agressões escolares e pessoas obesas, ou observadas como "diferentes".
Porém, podemos citar a discriminação como um outro ponto, incluindo a segregação que pode ser econômica e na maioria das vezes tem haver com o racismo ou a xenofobia.
Valendo ressaltar que a prática xenofóbica é uma prática errônea assim como o etnocentrismo, pois todos somos iguais e devemos ter igual valor, levando em consideração nossa cultura, nossos valores, costumes, religião entre uma série de outras questões que diariamente vem ocorrendo em forma de preconceito.
É importante lembrar também que a diferenciação cultural não é necessariamente negativa, ela serve para classificar cada cultura, e, a ciência tem um papel importante na preservação dos aspectos positivos e das diferenças de cada uma, sem descrição pelo fato de uma ser primitiva e outra não.
Por fim, as subculturas fazem parte do macro, e, nós, enquanto indivíduos que utilizam de linguagens próprias, formas de expressão e comunicação, nos direcionamos para pequenos grupos que reforçam nosso caráter social, estando sempre em constante mudança, sendo a educação uma interessante e importante mediadora para o processo de formação do aluno, dentro e fora do espaço escolar.