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Há uma dificuldade grande, ainda de percepção, de que os indígenas, de quaisquer etnias, não vivem “congelados” no tempo e, portanto, são nossos contemporâneos. Entre a figura do índio de tanga, cocar na cabeça e arco e flecha nas mãos e a figura do índio “aculturado”, que vive no meio urbano e tem acesso à tecnologia, é melhor empreender um esforço para enxergar as populações indígenas como agentes de sua própria história, dolorosamente entrelaçada a nossa. (SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. In: WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino (d)e História Indígena. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 35).
O autor destaca duas visões estereotipadas dos povos indígenas: a do índio “bom selvagem” e a do índio “aculturado”, ambas reforçadas tanto pelas escolas quanto pela grande mídia. Isso denota como a sociedade brasileira conhece pouco os povos indígenas. Uma das ações possíveis para superar tais visões passa pela mudança no ensino, que deve:
priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
comemorar o Dia do Índio com danças folclóricas típicas.
vincular a imagem do indígena ao passado histórico e integrá-lo ao processo de exploração colonial.
reforçar o ensino da pré-história indígena e de sua inserção na sociedade colonial.
reconhecer a homogeneidade da cultura e história brasileiras, marcada pela civilização europeia.
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priorizar a temática a partir da pluralidade cultural, reconhecendo a importância do indígena para a formação de nossa identidade.
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