Filosofia, perguntado por izzie99, 11 meses atrás

Leia atentamente o texto que segue:

[...] A necessidade de confirmar a realidade e de realçar a experiência por meio de fotos é um consumismo estético em que todos, hoje, estão viciados. As sociedades industriais transformam seus cidadãos em dependentes de imagens; é a mais irresistível forma de poluição mental. Um pungente anseio de beleza, de um propósito para sondar abaixo da superfície, de uma redenção e celebração do corpo no mundo – todos esses elementos do sentimento erótico são afirmados no prazer que temos com as fotos. Mas outros sentimentos, menos libertadores, também se expressam. Não seria errado falar de pessoas que tem uma compulsão de fotografar: transformar a experiência em si num modo de ver. Por fim, ter uma experiência se torna idêntico a tirar dela uma foto, e participar de um evento publico tende, cada vez mais, a equivaler a olhar para ele, em forma fotografada. Mallarmé, o mais lógico dos estetas do século XIX, disse que tudo no mundo existe para terminar num livro. Hoje, tudo existe para terminar numa foto. (Susan Sontag)



De acordo com o texto, o consumo e o apego à imagem se dão principalmente pela necessidade humana de:

a. Confirmar a experiência através do olhar do outro
b. Manter a privacidade da experiência vivida.
c. Iludir e manipular os outros.
d. Humanizar as relações sociais.

Soluções para a tarefa

Respondido por Ggracynha
5

Resposta:

A) Confirmar a experiência através do olhar do outro

Respondido por MayaraVAssis
3

Alternativa a

Apesar dos benefícios que as mídias sociais trouxeram para o desenvolvimento humano, como o acesso rápido as informações, elas também desenvolveram novas perspectivas nos indivíduos.

Hoje, só é feliz quem consegue confirmar isso através das redes sociais, ou seja, a necessidade de ser feliz precisa ser confirmada pelo outro, e não pelo próprio indivíduo, assim como a sua autoaceitação. O número de " likes" é que determina o quanto o indivíduo é feliz e aceito.

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