Leia atentamente o fragmento de Milton Santos:
“Este mundo globalizado (...), erige como verdade um certo número de fantasias, cuja repetição, entretanto, acaba por se tornar uma base aparentemente sólida de sua interpretação. A máquina ideológica que sustenta as ações preponderantes da atualidade é feita de peças que se alimentam mutuamente e põem em movimento os elementos essenciais à continuidade do sistema. (...) Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento das distâncias – para aqueles que realmente podem viajar – também se difunde a noção de tempo e espaço contraídos”.
Fonte: SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único ao pensamento universal. 11.ed. Rio de Janeiro: Record, 2004, p. 18-19.
A partir do conteúdo explicitado acima e da problemática abordada na Unidade 4, pode-se depreender que aqui se trata de crítica à globalização:
Escolha uma:
a. como perversidade.
b. humana.
c. como fábula.
d. como poder-vir-a-ser.
Soluções para a tarefa
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No fragmento do texto, o autor Milton Santos apresenta o mundo globalizado como uma fantasia, não como uma verdade (“Este mundo globalizado erige como verdade um certo número de fantasias...").
Em outro momento, lemos "para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas". Isso indica que a difusão instantânea de notícias é uma ilusão, parece mas não é.
A mídia nos faz crer que há de fato um encurtamento de distância, tornando o tempo e o espaço menores. Mas isso não é a realidade.
Por tudo isso, entende-se que a crítica apresentada é feita em relação à globalização como fábula, ou seja, imaginação, invencionice, fato inventado.
Alternativa C.
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