Leia atentamente o caso a seguir.
Rodolfo é um profissional de aproximadamente 30 anos que atua na área de eventos. Esteve desempregado durante um ano, fazendo apenas alguns trabalhos como freelancer, mas conseguiu um bom emprego numa conceituada empresa de eventos.
Em sua entrevista final, Rodolfo foi indagado sobre sua capacidade de trabalhar em equipe, sua velocidade de adaptação ao novo e, em tese, teve boas respostas. Tanto é que conseguiu a vaga. Ficou claro também que seriam exigidos de Rodolfo resultados concretos nos eventos em que ele seria escalado para coordenar, pois não havia espaço para amadores nesse mercado. Rodolfo não era amador. Já atuava há quase 10 anos e conhecia bem o trabalho, mas ao iniciar suas atividades na empresa, sentiu dificuldades de adaptação. Novos colegas (em sua maioria mais jovens), processos muito burocratizados em função do porte da empresa, dificuldade de comunicação direta com a chefia que estava sempre em reuniões e viajando para outros estados eram alguns dos entraves sentidos por Rodolfo.
Além disso, as exigências de um sistema ISO de qualidade parecia, naquele momento, mais atrapalhar que ajudar. Rodolfo pensou até mesmo em desistir do emprego, pois já colocava em dúvida sua capacidade profissional. Conversando com um amigo, obteve o seguinte conselho: "Rodolfo, você deve se aprofundar mais na cultura da empresa, pois se você se adaptar à cultura, conseguirá fazer um bom trabalho." Esse conselho deixou Rodolfo ainda mais ansioso. Ele foi procurar o gerente de RH que havia lhe contratado e expôs suas dificuldades. Uma semana depois, Rodolfo foi demitido.
Com base no caso acima, responda: Se você fosse o gerente de RH, o que faria nesta situação?
Soluções para a tarefa
Rodolfo necessitava estar adaptado diante da velocidade de sua equipe, porque esse processo de adaptação é de fundamental importância para que todos estejam trabalho em uma produção semelhante.
O questionamento que o coordenador e chefe fez logo no princípio da entrevista de emprego já está diretamente relacionada à importância que o trabalho em equipe representa para uma empresa, e por isso, o funcionário dve empenhar-se nessa função.
Resposta:
Toda a dificuldade encontrada por Rodolfo demonstra as falhas da empresa na política de socialização de novos membros. Quando o processo de contratação se encerra, devemos iniciar o processo de socialização que, se não for bem conduzido, pode comprometer o resultado do processo anterior. Foi exatamente isso que ocorreu. Rodolfo reunia os requisitos para o cargo e tinha plenas condições de desempenhar bem sua função. Contudo, ficou "paralisado" em função de aspectos culturais como a receptividade dos colegas, o apoio da chefia, a compreensão dos processos da empresa, ritos, símbolos e relações de confiança entre os membros. A reação do gerente de RH foi absolutamente desproporcional e equivocada. Ao ser procurado, deveria identificar as falhas no processo de socialização e tentar corrigi-las ao em vez de "punir" o funcionário.