Leia atentamente esta fábula de La Fontaine, na tradução de Milton Amado e Eugênio Amado. A obra aparece como a primeira do volume de Fábulas de La Fontaine:
A CIGARRA E A FORMIGA
A cigarra, sem pensar em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno e, então,
sem provisão na despensa, como saída,
ela pensa em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
“Antes de agosto chegar,
pode estar certa a Senhora:
pago com juros, sem mora.”
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
“Que fizeste até outro dia?”
perguntou à imprevidente.
“Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza.”
“Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança, agora...”
De acordo com fábula “A cigarra e a Formiga” de La Fontaine, avalie as afirmações a seguir:
I. La Fontaine usavam suas fábulas como ensinamentos para as pessoas de seu tempo. Utilizou animais como personagens que buscavam representar atitudes humanas e, assim, tentar aconselhar e até mesmo convencer do que se deveria ou poderia fazer.
II. Esses ensinamentos, chamados de MORAL DA HISTÓRIA, tinham portanto, a intenção de apresentar os valores de uma época, ou seja, aquilo que as pessoas acreditavam ser o melhor modo de agir para viver em sociedade.
III. A cigarra é apresentada ao leitor de forma depreciativa, é um personagem imprudente por ter passado o verão cantando “sem pensar em guardar” uma provisão que lhe desse sustento no inverno.
É correto o que se afirma em:
III, apenas. I, II e III. II, apenas. I e III apenas. I e II apenas
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Resposta:
I, II e III, corrigida no AVA.
Explicação:
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