História, perguntado por maryannasouzasilva, 4 meses atrás

Leia:

“Afirmar que o racismo no Brasil é sutil, significa fechar os olhos para a crueldade a que foi historicamente submetida à população negra. Verificam-se, então, dois mecanismos que se conjugam, traduzindo algumas facetas do racismo brasileiro. Por um lado, temos a ‘quase invisibilidade’ da questão racial. Embora os inúmeros dados demonstrativos da situação injusta e crítica vivenciada pelos negros no Brasil estivessem em desníveis há décadas, somente nos últimos anos eles foram trazidos a público, no bojo dos debates sobre a implementação de políticas afirmativas, em decorrência das iniciativas do movimento negro. Por outro lado, coloca-se a crença no mito da democracia racial e na ideia de que o Brasil teria superado a escravidão e o racismo por meio do processo de miscigenação que, por sua vez, nos teria livrado de problemas existentes apenas em outras paragens, tais como Estados Unidos ou a África do Sul”.

(PACHECO; SILVA, 2007). Tomando por base o texto de Pacheco e Silva, é correto afirmar que: a) O racismo no Brasil é sutil e imperceptível;

b) A miscigenação eliminou o racismo nas relações sociais;

c) Estados Unidos e África do Sul são exemplos de tolerância racial e eliminação de preconceitos;

d) Os dados estatísticos desmentem a ideia de que no Brasil não existe racismo;

e) Políticas de ações afirmativas são desnecessárias no contexto brasileiro.

Soluções para a tarefa

Respondido por Adaulayne
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Resposta:

A) O racismos no Brasil é sútil e imperceptível.

Explicação:

A teoria da Democracia Racial, no Brasil, é uma falácia. A miscigenação não veio como libertação do racismo para os negros, só piorou, gerando o colorismo ou pigmentocracia. A miscigenação no Brasil foi um crime hediondo de estupro em relação às mulheres negras e indígenas.

A mistura de etnias é rejeitada pelos racistas. Eles acreditam que as "raças" superiores foram predestinadas a dominar as inferiores, o que serve também para justificar a exploração do homem pelo homem. No Brasil, entre a lei e as práticas cotidianas existe uma distância acentuada. Ao negro e ao mestiço é negado o princípio básico das sociedades democráticas, que é a igualdade de oportunidades. Eles são excluídos e discriminados, não apenas pela pobreza, mas também pela cor da pele.

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