Leia, abaixo, o poema “XXVIII”, de Alberto Caeiro: Quem me dera que eu fosse o pó da estrada E que os pés dos pobres me estivessem pisando... Quem me dera que eu fosse os rios que correm E que as lavadeiras estivessem à minha beira... Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio E tivesse só o céu por cima e a água por baixo... Quem me dera que eu fosse o burr do moleiro E que ele me b@tesse e me estimasse... Antes isso que ser o que atravessa a vida Olhando para trás de si e tendo pena.... PESSOA, F. Poemas de Alberto Caeiro. Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor. Lisboa: Ática, 1946, p. 45 Com base na leitura do poema, avalie as afirmações a seguir. I. O eu-lírico demonstra uma visão simples e concreta da vida, o que já se comprova nos dois primeiros versos. II. O eu-lírico apresenta um sentimento superficial das coisas e pessoas que encontra na vida, isso fica claro no terceiro dístico. III. O poema explora diversos recursos sinestésicos, apresentando uma experiência rica ao leitor. IV. Há uma clara exploração dos recursos naturais e uma integração deles ao desejo do eu-lírico, como nota-se no segundo dístico. É correto o que se afirma em
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Resposta:
Alternativa 4: III e IV apenas
Explicação:
Acho que é essa. A IV eu considero certa; quanto à III não tenho certeza, pois parece que a sinestesia diz respeito a misturar sentidos de forma confusão (como sentir cheiro ao ver cor) e não simplesmente falar de diversos sentidos, que é o que parece acontecer, no máximo, no poema de Pessoa.
lisysec:
Eu acredito que a resposta certa é I, III, IV alternativa 5
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Resposta: I - III E IV
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