Português, perguntado por Thefoxoflove, 9 meses atrás

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Geladeiras ganham nova função e viram bibliotecas de rua
Geladeiras com os livros ficam abertas o dia todo e as pessoas podem ficar com eles o tempo que quiserem. Único compromisso é devolvê-los depois.




Em Brasília tem uma inciativa para estimular as pessoas a ler mais que está começando a se espalhar.

É no quartinho da bagunça que fica o que sobrou da antiga geladeira do Seu Mário. Ele não sabia mais o que fazer com ela.

"Agora apareceu uma oportunidade que alguém está precisando", diz Seu Mário.

Esse alguém é o Lucas. Mas ele não vai levar a geladeira para casa e sim para o meio da praça. E o que duas geladeiras fazem lá? Elas agora conservam conhecimento.

"E aí você pode abrir a sua geladeira, a geladeira que está na praça. E refrescar um pouco suas ideias", afirma o professor Lucas Rafael.

Lucas abasteceu a primeira com 84 livros. Aí foi chegando mais gente, mais livros.

"Cara, eu já doei, eu acho que mais de cem", conta uma mulher.

O grafiteiro Julimar muda o visual.

"A gente aproveita a oportunidade e transforma também a geladeira numa intervenção artística", diz o grafiteiro Julimar dos Santos.

A geladeira fica aberta o dia todo. É só chegar, abrir a porta e escolher o livro. Quem quiser pode ler lá mesmo na praça, sentado em um banquinho, debaixo da sombra, ou então levar para casa. As pessoas podem ficar com o livro o tempo que elas quiserem. O único compromisso é devolvê-lo depois da leitura.

A molecada aprovou a novidade. Ataca a geladeira e já aprendeu.

"Pego, leio e devolvo", conta um menino.

Já são três geladeiras no Guará, a 15 quilômetros de Brasília.

"Às vezes quando estou na praça e estou esperando alguém, ou qualquer coisa assim, aí eu pego o livro, dou uma folheada, dou uma lida e devolvo. Para passar um tempo mesmo", diz a acupunturista Ana Guera.

A ideia é essa, Ana: passar o tempo lendo. E a leitura vira um hábito.

"Você chega cansado do trabalho e pega um livro, deita no sofá e espairece a mente", define o aposentado Antônio Lima de Araujo.

Esse tipo de biblioteca de rua começou com prateleiras nas paradas de ônibus da capital. Agora, se multiplica nessa forma de gelatecas. Na feira de outra cidade, Samambaia, o Jornal Nacional encontrou mais geladeiras cheias de livro.

Jornal Nacional: E aí, Clarisse, você gostou da geladeira?
Clarisse: É bem interessante, porque é cultura.

Soluções para a tarefa

Respondido por augustoben1006
2

Resposta:

tu aqui tbm?

Explicação:


Thefoxoflove: qm n ta aqui?
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