Question

Leia, a seguir, um trecho da letra da música “Absurdo”, de Vanessa da Mata, disponível na coletânea Ética e Meio Ambiente (p. 76):

Absurdo
Vanessa da Mata

Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo
Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está
[...]
Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Nunca pensei que chegasse aqui
Autodestrutivos,
Falsas vítimas nocivas?
[...]
Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão
Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro [...]
Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar
Alternativas:
O título da música indica que o autor do texto concorda com a ideia de que a exploração dos recursos naturais é essencial para garantir o progresso econômico.


O vocábulo "autodestrutivos" refere-se aos biomas brasileiros, que, em função dos desastres naturais, destroem a si próprios.


O ser humano é uma vítima das alterações climáticas provocadas pela natureza, e não um dos causadores desse problema.


A ingratidão do ser humano com a natureza é consequência da necessidade de utilizar recursos violentos para explorar as áreas verdes do país.


As ações humanas afetam negativamente a natureza e, também, o próprio homem, o qual depende dos recursos naturais para sobreviver.

Answer 1

Olá!

A letra da música é uma crítica ao modo como nós, seres humanos, exploramos o mundo de maneira irresponsável, sem perceber que é dele que dependemos e que precisamos de seus recursos para manutenção da vida na terra. A alternativa correta é a que segue:

As ações humanas afetam negativamente a natureza e, também, o próprio homem, o qual depende dos recursos naturais para sobreviver.

Como a música ilustra em vários trechos, por exemplo:

"Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro [...]"