Português, perguntado por enftania, 9 meses atrás

Leia, a seguir, um excerto do texto "Jovens, bem preparados e sem emprego", retirado da coletânea Ética, Política e Economia (2015, p.37).

Jovens, bem preparados e sem emprego
Como a crise e a falta de perspectiva ameaçam a juventude mais escolarizada e capacitada que o País já formou

"Há seis meses, o administrador de empresas Carlos Negri, 27 anos, recebeu a notícia mais temida em tempos de crise: a empresa em que trabalhava faria cortes na equipe. Formado em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e com MBA em Riscos e Compliance, o jovem atuava na área de fiscalização e processos da Companhia Siderúrgica Nacional. Com a recessão, as metas de lucro não foram atingidas e ele foi demitido. [...] Em todo o mundo, os profissionais em início de carreira são considerados o segmento mais afetado pelas ondas de desemprego. A crise econômica que abalou o mundo em 2008 fez a taxa de desemprego entre jovens alcançar percentuais entre 40% e 50% em países como Portugal e Espanha. “No Brasil não é diferente, os jovens ganham pouco e têm menos oportunidades no mercado”, afirma Lúcia Garcia, do Dieese.
Influenciados por esse conjunto de fatores negativos, eles acabam escolhendo segmentos da economia com menos dificuldades. Segundo ela, muitos buscam o primeiro emprego no setor do comércio e depois não conseguem mudar de área em função da pouca experiência em outras atividades. [...] Ainda que a crise econômica seja o desencadeador da falta de emprego, há outro ponto que deve ser levado em consideração quando o assunto é mercado de trabalho: a educação. Nesse quesito, o Brasil vive uma contradição. Embora o ensino superior tenha chegado à classe C e mais pessoas se qualifiquem em faculdades, cursos de extensão e técnicos, o mercado de trabalho apresenta condições ruins para absorver essa nova mão de obra especializada porque o sistema educacional não prepara o aluno para a vida profissional. [...]"
Disponível em: . Acesso em: 14 jul. 2015.

As informações disponíveis no texto permitem inferir que:

Alternativas
Alternativa 1:
Em 2008, as altas taxas de desemprego entre jovens portugueses e espanhóis foram causadas somente pela falta de qualificação profissional.

Alternativa 2:
O fato de as empresas não atingirem a margem de lucro esperada é o único motivo que as leva a demitir colaboradores.

Alternativa 3:
A falta de experiência é um grande empecilho à ascensão profissional, entretanto, esse problema tem sido resolvido com a popularização de cursos técnicos de qualidade no país.

Alternativa 4:
A deficiência que ocorre na formação acadêmica para o exercício profissional é um fator que dificulta a inserção do jovem no mercado de trabalho.

Alternativa 5:
A educação não é um setor que exerce influência sobre o mercado de trabalho. Hoje, valoriza-se mais a experiência do que a obtenção de diplomas de ensino superior.

Soluções para a tarefa

Respondido por jalves26
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Alternativa 4.

No último parágrafo do texto, é apresenta a informação de que a deficiência na formação acadêmica para o exercício profissional é um fator que dificulta a inserção do jovem no mercado de trabalho.

A diretora do Dieese, Lúcia Garcia, afirma: "...o mercado de trabalho apresenta condições ruins para absorver essa nova mão de obra especializada porque o sistema educacional não prepara o aluno para a vida profissional."

Então, a falta de formação acadêmica adequada para a vida profissional é um dos fatores que dificultam a entrada dos jovens no mercado de trabalho.

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