Leia a seguir trechos de uma história de empreendedorismo contada por seu protagonista.
Meu nome é Ernesto e resolvi escrever este artigo para contar um pouco daquilo que aprendi com a Enox em 12 anos de mercado. Para quem não me conhece, tenho 39 anos, sou casado, tenho 2 filhos, um deles recém-nascido. Nessa vida, meu único emprego foi o de empreendedor. Maluco ou não, tomei essa decisão de forma rápida e rasteira já na faculdade.
Após me formar na EAESP-FGV, em 2004, minha caminhada começou com 3 sócios, R$ 20 mil e a exploração do serviço de publicidade nos banheiros de bares e academias de Curitiba, com foco na geração de receita adicional para o pequeno varejista, nosso parceiro. Rapidamente, o negócio evoluiu para mídia indoor e iniciamos um acelerado processo de transformar uma rede física de varejistas numa nova plataforma de mídia para o mercado de anunciantes.
Os anos seguintes foram de pé na estrada e voos incontáveis para as principais cidades do Brasil. Ao final da viagem, que durou 8 anos, viramos a maior empresa de mídia indoor do Brasil com 20 escritórios montados em 16 estados e mais de 6.000 contratos assinados com pequenos e grandes varejistas de 21 setores. Em pouco tempo, a audiência mensal da nossa plataforma alcançou a marca de 100 milhões de consumidores. Isso mesmo, 100 milhões!
Apesar do orgulho de termos construído um negócio altamente inovador para o mercado de mídia, o faturamento da empresa não acompanhou o crescimento da audiência e muito menos minha expectativa como empreendedor. Para entender esse processo é preciso voltar no tempo e analisar o início da nossa atuação comercial.
Quando fundamos a Enox, em 2004, por conceito de mídia, acabamos caindo de paraquedas no mercado de agências de publicidade. Durante 8 anos, vivi e convivi intensamente com profissionais de agências de norte a sul do país. Durante essa maratona, fiz grandes amigos e, com muita ética, acredito ter construído uma excelente relação com maioria das grandes agências e profissionais de mídia do país.
Apesar de tudo isso, nosso negócio com agências não cresceu como gostaríamos. Ter um canal direto de acesso a milhares de consumidores, ser inovador e trabalhar com excelência operacional não era garantia de negócio e muito menos de recorrência com o mercado de agências. Como empreendedor inquieto que sempre fui entender a causa-raiz desse cenário passou a ser uma obsessão. De tanto procurar, achei a resposta e com ela veio o fim de uma relação de encantamento e admiração cultivada por longos anos com o mercado de agências.
Como diz a Rita Lee: “Um belo dia resolvi mudar”. O ano de 2012 começou comigo desmontando a área comercial da Enox e reorganizando a visão da empresa para batalhar em outra frente. Criamos o conceito do “On-Life Media”, e, com ele, a certeza da construção do nosso futuro diretamente com empresas anunciantes de bens de consumo. A mudança foi difícil.
Apesar das dificuldades internas para manter o business, no mercado a diversão era garantida. Como não se motivar com o desafio de desbravar as áreas de marketing das principais marcas do Brasil e do mundo? Com muito suor, saliva e sola de sapato, aos poucos, a Enox começou a construir projetos e obter receita diretamente das empresas. Durante os 3 anos que corremos o marketing dos grandes anunciantes, o nosso aprendizado foi outro.
Primeiro, percebi que a maioria das empresas multinacionais não tem tempo, processo e nem pré-disposição interna para inovar. Nesse sentido, falta metodologia, apoio das lideranças, orçamento e cultura de inovação determinada a quebrar paradigmas e assumir os riscos da mudança. Em segundo lugar, aprendi que o mundo corporativo é “por natureza” um ambiente processual, rotineiro e com pouco oxigênio para pessoas que querem mudar o mundo.
Pra quem ainda não percebeu, inovação passa a ser uma questão de sobrevivência daqui pra frente. Alguém conhece alguma grande empresa que planeje seu orçamento de marketing com base em projetos que gerem valor para o consumidor final? Esse não seria um bom começo para mercados tradicionais que precisam reinventar seu modelo de comunicação? O tempo está passando…
(Fonte: Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2016.)
A partir do texto acima, indique qual das competências a seguir não faz parte da história de Ernesto.
Escolha uma:
a. Destreza em sistema específico.
b. Conhecimento tecnológico e de novas tendências.
c. Automotivação – entusiasmo pessoal.
d. Inovação – capacidade de inovar e "pensar fora da caixa".
e. Aprendizado contínuo e visão global.
enggean:
Alguém sabe ??
Soluções para a tarefa
Respondido por
35
Acho que é destreza em sistema especifico.
Respondido por
1
Destreza em sistema específico
Perguntas interessantes
Português,
10 meses atrás
Inglês,
10 meses atrás
Português,
10 meses atrás
Contabilidade,
1 ano atrás
Inglês,
1 ano atrás
Saúde,
1 ano atrás
Informática,
1 ano atrás