Leia a seguir o trecho de uma reportagem publicada no dia 29 de janeiro de 2019, que discorre sobre tragédias envolvendo rompimentos de barragens de mineração no Brasil nos últimos anos:
Segundo Alex Bastos, que é professor de Geologia da Universidade Federal do Espírito Santo, as Nações Unidas utilizam um sistema de classificação de gravidade de desastres que leva em conta volume de rejeitos espalhados, tamanho da área afetada e número de mortos. É considerado um “desastre de alta gravidade” um rompimento de barragem que provoque vazamento de mais de 1 milhão de metros cúbicos, afetando uma área de pelo menos 20 km, e causando cerca de 20 mortes.
A barragem de Fundão, em Mariana, gerou um vazamento de mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que percorreram mais de 600 km. E 19 pessoas morreram. Já o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, espalhou 12 milhões de metros cúbicos por mais de 46 km. O número confirmado de mortos já chega a 65 e o de desaparecidos, a 279. “O de Mariana não é o pior em termos de fatalidade, mas em volume e distância percorrida é o maior desastre ambiental por rompimento de barragem. E o de Brumadinho deve ser o maior desastre em termos de tragédia humana das últimas décadas”, afirma Alex Bastos, que integra o comitê da ONU sobre barragens de minério.
“Ou seja, esses dois casos estão no top 1 e 2 do mundo em termos de gravidade. Infelizmente, os dois maiores rompimentos de barragem do mundo serão no Brasil. Aliás, no Estado de Minas Gerais, a menos de 150 km um do outro”, lamenta.
Com base na leitura da reportagem e em seus conhecimentos sobre os impactos ambientais decorrentes da atividade mineradora, é correto afirmar que as causas e consequências de desastres como esses no país estão associados
A
ao baixo lucro gerado pela mineração no Brasil, fazendo com que as empresas não disponham de recursos para investir na segurança, na preservação e na recuperação do meio ambiente.
B
à incapacidade do Estado em preservar e recuperar o meio ambiente em áreas de exploração, uma vez que é de responsabilidade exclusiva do governo garantir a segurança das áreas, bem como recuperá-las dos impactos causados.
C
à legislação ambiental pouco rigorosa, além da incapacidade dos órgãos ambientais responsáveis em fiscalizar áreas de exploração mineral e punir as irresponsabilidades.
D
à ocupação irregular dessas áreas por parte da população, uma vez que, embora o Estado proíba a habitação dessas áreas, muitas pessoas as invadem, impactando o meio ambiente através do desmatamento, além de ocupar áreas sujeitas a desastres desse tipo.
Thulyo10:
Muita duvida!!!
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Resposta
B
à incapacidade do Estado em preservar e recuperar o meio ambiente em áreas de exploração, uma vez que é de responsabilidade exclusiva do governo garantir a segurança das áreas, bem como recuperá-las dos impactos causados.
espero ter ajudado!!
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