Leia a seguir o trecho de um texto de João do Rio, jornalista que publicava crônicas sobre o cotidiano do Rio de Janeiro, no início do século XX.
A) qual critica o cronista faz a cidade do Rio de Janeiro?
B) considerando o que você estudou sobre o período a, qual grupo social ele critica?
C) Por que Joao do Rio se refere à cidade como “Babel que se transforma”? Por que ele associa a esse processo o “progresso, dor e miséria”?
jorgeuniversalp12arf:
O rio pode conhecer muito bem a vida do burguês de Londres, as peças de Paris, a geografia da Manchúria e o patriotismo japonês. A apostar, porém, que não conhece nem a sua própria planta, nem a vida de toda sociedade,[...] de todas as profissões que constituem o progresso, a dor, a miséria da vacina Babel que se transforma.
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A - O cronista critica a cidade do Rio de Janeiro como injusta e desigual, e a sua classe dominante como ignorante das dificuldades pelos quais os seus habitantes passam.
B - Critica a burguesia, que era quem promovia as reformas, de forma brutal, que prejudicavam aos mais pobres, apresentando-a como ignorante e injusta.
C - Babel era uma cidade na antiga mesopotâmia que era marcada pelo cosmopolitismo (os seus habitantes tinham contato com muitas outras culturas) e pela prosperidade dos grupos dominantes. Associa o Rio a esta imagem pois, assim como em Babel, a maioria da população era duramente explorada para garantir o conforto do pequeno grupo de privilegiados.
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