Leia a seguir o poema A instabilidade das cousas do mundo, do poeta brasileiro Gregório de Matos. Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegrias, Porém, se acaba o Sol, por que nascia? Se é tão formosa a Luz, por que não dura? Como a beleza assim se transfigura? Como o gosto da pena assim se fia? Mas no Sol e na Luz falte a firmeza, Na formosura não se dê constância, E na alegria, sinta-se triste. Começa o Mundo enfim pela ignorância A firmeza somente na inconstância. MATOS, G. de. A instabilidade das cousas do mundo. In: SPINA, S. A poesia de Gregório de Matos. SP: Edusp, 1995. No texto de Gregório de Matos, poeta do barroco brasileiro, verifica-se a noção da brevidade da vida. A partir da leitura do soneto, é possível perceber que a instantaneidade das coisas está presente no verso: Alternativas Alternativa 1: A firmeza somente na inconstância. Alternativa 2: Começa o Mundo enfim pela ignorância. Alternativa 3: Nasce o Sol, e não dura mais que um dia. Alternativa 4: Mas no Sol e na Luz falte a firmeza. Alternativa 5: Como o gosto da pena assim se fia?
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Alternativa 1: A firmeza somente na inconstância.
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