Leia a seguinte estrofe do poema O poeta da roça, de Patativa do Assaré:
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
O poema retrata a variante linguística usada pelas pessoas que vivem no campo (regional) e que têm pouca escolaridade (social). Assinale a alternativa que indica uma marca regional e uma marca social desta variante:
Escolha uma:
a. Troca de –l por –r em final de sílaba (argum) e posterior queda desse –r (paper > papé) e movimentação do -r do meio da sílaba para o seu final (CRV > CVR) (percura).
b. Uso de palavras que não existem, como sabença, e substituição de –lh por –i, como em fio (filho).
c. Ausência de concordância nominal (poeta das brenha) e substituição de –i por –é (veve).
d. Uso de palavras típicas de uma região (menestré) e inversão da ordem sintática mais comum (eu sei meu nome assiná).
e. Supressão do –r em final de verbos (estudá, assiná) e de substantivos (cantô, amô).
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a. Troca de –l por –r em final de sílaba (argum) e posterior queda desse –r (paper > papé) e movimentação do -r do meio da sílaba para o seu final (CRV > CVR) (percura)
ReginaldoDinamite:
Está correta. Obrigado!
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