Leia A rua dos cata-ventos Eu nada entendo da questão social. Eu faço parte dela, simplesmente... E sei apenas do meu próprio mal, Que não é bem o mal de toda a gente, Nem é deste Planeta... Por sinal Que o mundo se lhe mostra indiferente! E o meu Anjo da Guarda, ele somente, É quem lê os meus versos afinal... E enquanto o mundo em torno se esbarronda, Vivo regendo estranhas contradanças No meu vago País de Trebizonda... Entre os loucos, os Mortos e as Crianças, É lá que eu canto, numa eterna ronda, Nossos comuns desejos e esperanças. 3. Sobre o poema de Mario Quintana, julgue as proposições: I. O eu-lírico mostra seu alheamento em relação às questões sociais e as julga pouco importantes para a compreensão do homem no mundo. II. Há, no poema “A rua dos cata-ventos”, uma preocupação exarcebada pelas questões religiosas, temática muito presente nos versos de Quintana. III. O poeta faz uma elegia ao universo infantil e adota o escapismo como método de sobrevivência. IV. Composto por versos livres, o poema é um exemplo da poesia religiosa produzida pelo autor. *
10 pontos
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I está correta.
c) I, II e IV estão corretas.
d) Apenas IV está correta
Soluções para a tarefa
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Resposta:
apenas III está correta
Explicação:
No verso "E enquanto o mundo em torno se esbarronda, Vivo regendo estranhas contradanças No meu vago País de Trebizonda...", o autor concentra se esgazeia dos problemas exteriores e encontra sua sobrevivência em seu mundo ideal de escapismo
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