Leia a reportagem a seguir:
“Número de conflitos por causa de água devem aumentar ainda mais.(...) Rio de Janeiro e São Paulo decidiram, no Supremo Tribunal Federal (STF), um conflito sobre água. Os paulistas, que enfrentaram uma estiagem em 2014, queriam transferir água da bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. A medida ajudaria no abastecimento de 5,7 milhões de pessoas na grande São Paulo. A briga foi mediada pelo ministro Luiz Fux, e os estados entraram em acordo. A primeira fase da obra está prevista para ser entregue no fim do mês de abril.
“Muitas vezes, a água está onde o povo não está, essa é a matriz do problema. A gente vê que a disponibilidade de água por habitante é diversa. O estado com maior disponibilidade por habitante é Roraima. Os comitês de bacia estão localizados em lugares de conflitos pelo uso da água. Isso não é um problema de Brasília, é um problema continental e vai gerar refugiados climáticos”, disse Andreu.
Metade das nossas bacias são compartilhadas com outros países. O Brasil compartilha água com todos os países da América Latina, o Chile é a única exceção. “Nossa poluição, por exemplo, vai poluir o Rio da Prata, Essa perspectiva continental também é importante, pois é preciso ter uma visão integrada da água. É muito comum, na bacia do Rio Preto, ter conflito entre irrigantes”, alertou.
Para Andreu, a produção agrícola é outro desafio. A agricultura é responsável por utilizar cerca de 70% da água doce captada no país. Enquanto o uso doméstico responde por 10% e a indústria, por 12%. A legislação garante a água para o consumo humano e animal e 85% da população brasileira mora em cidades. “Com esse panorama há uma tendência em vilanizar o uso agrícola no Brasil. Com a chegada da crise, as pessoas acham que é suficiente cortar a água para irrigação ou para indústria. Nesse caso, o cidadão vai conseguir tomar banho duas vezes em casa e ficar sem comida e sem emprego”, frisou. Para o presidente da ANA, a solução é compatibilizar o uso, e trazer o setor da agricultura para participar do sistema.,além de plantar culturas em locais adequados.
O uso mais inteligente e eficiente dos recursos naturais do mundo pode injetar US$ 2 trilhões na economia global até 2050 e compensar os custos de uma ação ambiciosa contra a mudança climática, segundo a ONU.
Governança refere-se à relação ou interação entre governo e sociedade de duas formas. A primeira delas, formal, na qual estão incluídos os processos institucionais. Já os mecanismos informais incluem a cultura política, transparência nas operações, discussão de questões comuns e formação de opinião, segundo Wilsone Crouch”.
Considerando o contexto apresentado na reportagem, responda as seguintes questões:
a) Como a legislação brasileira atua na solução desses conflitos?
b) Com base nos princípios da Declaração de Dublin, quais ações são recomendadas para reverter a a atual tendência de consumo excessivo, poluição e ameaças crescentes de secas e enchentes?
c) Quais são as contribuições do ZEE (Zoneamento Ecológico Econômico) para o desenvolvimento sustentável?
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Resposta:
Leia a reportagem a seguir:
“Número de conflitos por causa de água devem aumentar ainda mais.(...) Rio de Janeiro e São Paulo decidiram, no Supremo Tribunal Federal (STF), um conflito sobre água. Os paulistas, que enfrentaram uma estiagem em 2014, queriam transferir água da bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. A medida ajudaria no abastecimento de 5,7 milhões de pessoas na grande São Paulo. A briga foi mediada pelo ministro Luiz Fux, e os estados entraram em acordo. A primeira fase da obra está prevista para ser entregue no fim do mês de abril.
“Muitas vezes, a água está onde o povo não está, essa é a matriz do problema. A gente vê que a disponibilidade de água por habitante é diversa. O estado com maior disponibilidade por habitante é Roraima. Os comitês de bacia estão localizados em lugares de conflitos pelo uso da água. Isso não é um problema de Brasília, é um problema continental e vai gerar refugiados climáticos”, disse Andreu.
Metade das nossas bacias são compartilhadas com outros países. O Brasil compartilha água com todos os países da América Latina, o Chile é a única exceção. “Nossa poluição, por exemplo, vai poluir o Rio da Prata, Essa perspectiva continental também é importante, pois é preciso ter uma visão integrada da água. É muito comum, na bacia do Rio Preto, ter conflito entre irrigantes”, alertou.
Para Andreu, a produção agrícola é outro desafio. A agricultura é responsável por utilizar cerca de 70% da água doce captada no país. Enquanto o uso doméstico responde por 10% e a indústria, por 12%. A legislação garante a água para o consumo humano e animal e 85% da população brasileira mora em cidades. “Com esse panorama há uma tendência em vilanizar o uso agrícola no Brasil. Com a chegada da crise, as pessoas acham que é suficiente cortar a água para irrigação ou para indústria. Nesse caso, o cidadão vai conseguir tomar banho duas vezes em casa e ficar sem comida e sem emprego”, frisou. Para o presidente da ANA, a solução é compatibilizar o uso, e trazer o setor da agricultura para participar do sistema.,além de plantar culturas em locais adequados.
O uso mais inteligente e eficiente dos recursos naturais do mundo pode injetar US$ 2 trilhões na economia global até 2050 e compensar os custos de uma ação ambiciosa contra a mudança climática, segundo a ONU.
Governança refere-se à relação ou interação entre governo e sociedade de duas formas. A primeira delas, formal, na qual estão incluídos os processos institucionais. Já os mecanismos informais incluem a cultura política, transparência nas operações, discussão de questões comuns e formação de opinião, segundo Wilsone Crouch”.
Considerando o contexto apresentado na reportagem, responda as seguintes questões:
a) Como a legislação brasileira atua na solução desses conflitos?
b) Com base nos princípios da Declaração de Dublin, quais ações são recomendadas para reverter a a atual tendência de consumo excessivo, poluição e ameaças crescentes de secas e enchentes?
c) Quais são as contribuições do ZEE (Zoneamento Ecológico Econômico) para o desenvolvimento sustentável?