Leia a crônica a seguir de Fernando Bonassi, denominada “Um jogo que é uma vergonha”
para responder as questões 1 a 3:
Imagina um jogo deste jeito: o campo é de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio. Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção. O time que tem tênis e camisa ganha fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do tempo tomando cuidado pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio. Times iguais. Pra mim, a diferença da vida entre nós, que temos escola e casa e as crianças que não têm é um jogo assim. Quem não tem, perde sempre. Não acho que todo mundo que tem as coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas isso não quer dizer que a gente não possa fazer nada. Porque pode. Porque, se a gente quiser jogar um jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para começar. Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher. Se a gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar jogando esse jogo besta. Ganhando de dez a zero de um time tão fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da vitória, vai ter só vergonha.
Fonte:(In Vida da gente – crônicas publicadas no Suplemento Folhinha de S. Paulo) - 07/02/97.
1) Na frase: “Não acho que todo mundo que tem as coisas”, o sujeito é:
a) indeterminado
b) simples
c) desinencial
d) composto
2) A palavra grifada no texto tem valor semântico, ou seja, expressa a ideia, o sentido de:
a) adição
b) adversidade
c) conclusão
d) explicação
3) No último parágrafo do texto o verbo “ganhar” foi usado em umas das três formas nominais do verbo (Ganhando). Que forma nominal é essa?
a) gerúndio
b) particípio
c) infinitivo
d) nenhuma das alternativas anteriores.
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na frase não acho que todo mundo que tem as coisas o sujeito é indeterminado simples desinencial ou composto
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