L.M.S, 15 anos, admitido na emergência, apresenta broncoespasmo, tosse e dispneia. Ao examinar o cliente, o técnico de enfermagem da sala de trauma identifica diminuição da expansibilidade torácica, bradicardia de 10 bpm e cianose de extremidades. Qual o provável diagnóstico do caso apresentado?
Soluções para a tarefa
Resposta:A lesão raquimedular constitui consequência importante no cenário do trauma no Brasil. Sua incidência é desconhecida, porém estima-se que ocorram a cada ano no país mais de 10.000 novos casos.1 É importante que o anestesiologista esteja atento a essa enfermidade, incluindo não só o manejo anestésico como também suas inúmeras complicaçoes. Trata-se de paciente de 31 anos, sexo feminino, vítima de trauma raquimedular (TRM) após acidente automobilístico (fratura de T2-T4 e fratura-luxação de T6-T7), além de fratura de arcos costais e de esterno e hemotórax bilateral drenado no atendimento inicial, sem evidências de contusão pulmonar. Admitida no centro cirúrgico para realização de artrodese de coluna torácica via posterior no quarto dia pós-trauma. Após monitorização e indução anestésica, a paciente foi posicionada em decúbito ventral e apresentou queda brusca e acentuada da pressão arterial média (PAM), não responsiva a doses crescentes de vasopressornoradrenalina. Optou-se pelo retorno da paciente para decúbito dorsal, com normalizacão do quadro hipotensivo após poucos minutos. O procedimento foi então suspenso, a paciente encaminhada à UTI e posteriormente realizado sem intercorrências após três semanas. Conclui-se que o conhecimento da história natural e evolução do TRM é muito importante para o manejo perioperatório, devendo ser escolhido o melhor momento para a intervenção cirúrgica. O diagnóstico diferencial entre as várias possíveis etiologias de choque que podem se apresentar nesses casos é fundamental para a boa evolução.
Explicação:
O diagnóstico do caso apresentado é de cardiopatia congênita cianótica.
Cardiopatia congênita cianótica
A cardiopatia congênita cianótica refere-se a um grupo de diferentes defeitos cardíacos presentes no nascimento e podem passar despercebidos até a adolescência. Esses defeitos causam baixos níveis de oxigênio no sangue, causando cianose, que se refere a uma cor azulada na pele e nas membranas mucosas.
Frequência cardíaca lenta
Uma frequência cardíaca mais lenta do que o normal é chamada de bradicardia. A bradicardia pode estar associada a certos defeitos cardíacos congênitos ou pode se desenvolver por conta própria antes do nascimento ou após uma cirurgia cardíaca. Em alguns casos mais graves ou se a frequência cardíaca for muito lenta, pode ser necessário um marca-passo artificial.
Doença cardíaca congênita
Os defeitos cardíacos congênitos ocorrem porque o coração não se desenvolve normalmente enquanto o bebê cresce no útero. Os médicos muitas vezes não sabem o que causa a doença cardíaca congênita. Os pesquisadores sabem que a genética às vezes pode desempenhar um papel.
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