Filosofia, perguntado por ayeskaschanuel, 7 meses atrás

Karl Popper Verossimilhança: Karl Popper, um filósofo da ciência contemporâneo, sustenta que a Ciência é progressiva, mas em bases muito diferentes. Afirma que nunca podemos saber com certeza se uma teoria científica é verdadeira ou mesmo provável porque a teoria pode ser sempre refutada pelo próximo teste. Não obstante, ainda é possível a uma série de outras teorias, mesmo quando refutadas, acercarem-se sucessivamente da verdade. Uma teoria pode ser menos inverídica do que outra, e podemos conjeturar com bastante precisão qual delas é. Embora as teorias de Kepler e Newton tenham sido refutadas, podemos razoavelmente sustentar que a de Newton está mais perto da verdade do que a de Kepler, e a de Einstein mais do que a de Newton. De que modo Popper justifica essa tese? Ele sustenta que as consequências lógicas de uma teoria podem ser divididas entre as que são verdadeiras (o “conteúdo de verdade” da teoria) e as que são falsas (o “conteúdo de falsidade”). A diferença entre os dois conjuntos de consequências indica-nos a “verossimilhança” da teoria, ou quão perto ela se encontra da verdade. Dadas duas teorias rivais, A e B, podemos conjeturar que A possui maior verossimilhança se acarretar todas as consequências verdadeiras de B e mais algumas, e se não tiver mais consequências falsas do que B. Assim, a teoria de Newton tem mais verossimilhança do que a de Kepler e a de Einstein mais do que a de Newton. A teoria de Einstein prevê todos os fatos previstos pela de Newton e prevê alguns (como o movimento do planeta Mercúrio) mais corretamente. Além disso, a teoria de Einstein prevê com êxito fatos que não foram previstos por Newton, como o deslocamento da luz, quando emitida num forte campo gravitacional, para a extremidade vermelha do espectro. Como as consequências lógicas de uma teoria são em número infinito, não podemos na prática verificá-las todas. Portanto, diz Popper, a verossimilhança relativa de teorias concorrentes deve continuar sendo um palpite. Mesmo assim, podemos formular um bom palpite se testarmos as teorias do modo mais rigoroso que soubermos. (KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Trad. Antônio José de Souza. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1980. p. 38-39) 1) Cite uma passagem do texto que indique o critério da falseabilidade de Karl Popper.

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Respondido por leandroamadeusdasilv
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