Geografia, perguntado por giovannahyuga62, 6 meses atrás

Karl Marx, que desenvolveu a teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, criticava o capitalismo por quê?​

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Respondido por idalecioaguas
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Resposta:

O grande filósofo, economista e revolucionário alemão do século 19 acreditava que o capitalismo era radicalmente instável. ... Marx saudava a autodestruição do capitalismo. Ele era confiante que uma revolução popular ocorreria e daria origem um sistema comunista que seria mais produtivo e muito mais humano.

Explicação:

O termo “marxismo” foi criado por pensadores posteriores a Marx para fazer referência ao conjunto de ideias propostas pelo autor, ou seja, para designar o conjunto de sua obra e a sua doutrina socialista científica. No fim do século XIX e início do século XX, o marxismo difundiu-se na Europa, principalmente, por conta dos sindicatos e dos partidos de orientação socialista e comunista que surgiram no período, fazendo com que grande parte da classe trabalhadora, também denominada proletariado, enxergasse a situação de exploração em que vivia.

O reconhecimento da exploração sofrida pelo proletariado e causada pela burguesia, a classe que detém os meios de produção, foi o principal ponto de partida da análise marxista da sociedade. O socialismo, que era uma doutrina política anterior a Marx, já estabelecia a necessidade de ansiar por uma sociedade com maior igualdade, pois o recente capitalismo industrial estava levando a classe trabalhadora a uma miséria cada vez mais evidente. O que Engels e Marx fizeram foi um estudo organizado e sistemático do pensamento socialista para elaborar uma teoria econômica socialista que fosse aplicável na prática.

No âmbito da economia, as principais características do marxismo são a proibição da propriedade privada, e, consequentemente, a extinção da burguesia e da distinção de classes sociais. E, segundo Marx, isso seria possível mediante uma forte ditadura que ele chamou de ditadura do proletariado, que assumiria o estado e acabaria com todas as estruturas estatais e sociais que mantinham o poder hegemônico da burguesia na sociedade capitalista: o sistema jurídico burguês, a economia baseada na propriedade privada, a mídia burguesa e a religião.

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