“Kant entendia que o juízo estético não é guiado pela razão e sim pela faculdade da imaginação. Julgamos belo aquilo que nos proporciona prazer, o que não é nada lógico ou racional, e, sim, algo subjetivo, já que se relaciona ao prazer ou desprazer individual. Para o Filósofo, ‘todos os juízos de gosto são juízos singulares’. No entanto Kant também diz que ‘belo é o que apraz universalmente sem conceito’. Isso significa que é impossível conceituar, definir racionalmente o belo, pois ‘quando se julgam objetos simplesmente segundo conceitos, toda a representação da beleza é perdida’. Mas, quando dizemos que algo é belo, pretendemos que este juízo esteja afirmando algo que realmente pertença a este objeto, ou seja, não dizemos ‘isto é belo para mim’, mas sim ‘isto é belo’, esperando que os demais concordem com esse julgamento. Portanto, esse julgamento, pretende ser voz universal, pois contém uma expectativa de que aquilo que julgamos belo seja, de fato, belo.”
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 347.
Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso. Para Kant:
V F
(A)
o objeto é belo mesmo que não agrade ao sujeito que o contempla, visto que a beleza é algo inerente ao objeto, ou seja, objetiva.
V F
(B)
a beleza não pode ser justificada intelectualmente, uma vez que o juízo estético é conduzido pela faculdade da imaginação.
V F
(C)
o julgamento estético pretende ser universal, visto que, quando o sujeito julga algo belo, o faz esperando que todos os demais assim também o julguem.
V F
(D)
belo é o que agrada universalmente sem conceito, pois é impossível definir racionalmente o belo.
V F
(E)
os juízos de gosto são particulares e não são lógicos, mas estéticos, ou seja, sensíveis e subjetivos.
Soluções para a tarefa
B-V- ‘todos os juízos de gosto são juízos singulares’
C-V-esse julgamento, pretende ser voz universal, pois contém uma expectativa de que aquilo que julgamos belo seja, de fato, belo.”
D- causa muita duvida. Em uma prova eu marcaria F, pois segundo Kant, o que julgamos ser belo não é necessariamente o que os outros acham belo, ou seja, pode não agradar universalmente. Porém, não conte com essa resposta.
E- outra que causa conflito. Eu diria V, mas não tenho certeza se juízos de gosto são necessariamente estéticos.
Espero ter ajudado ;)
Segundo Kant, o belo pode ser pensado e discutido, pois, para o filósofo, gosto se discute e é um tema da filosofia estética (F, V, V, F, V).
A premissa A é falsa, pois o sujeito concebe por meio da imaginação que determinada coisa é bela. Por isso, a beleza está na concepção do sujeito, não da coisa.
A premissa D é falsa, porque, para Kant, o belo é algo que agrada universalmente, mas pode ser conceituado e pensado filosoficamente. Portanto, a beleza estética é definida por meio da razão, mas subjetiva.
Kant destaca que as ideias a priori se encontram no entendimento humano e a experiência, na sensibilidade. Portanto, na teoria do conhecimento kantiana, entendimento (forma) e sensibilidade (matéria) se unem através da imaginação, faculdade criadora do homem.
Link: brainly.com.br/tarefa/22896716
![](https://pt-static.z-dn.net/files/d77/8c47d7e597b5c71d62368c23848debfa.jpg)