) Kalunga é o nome de um quilombo no Estado de Goiás. Em 1993, de 2 mil a 4 mil negros viviam em 41 comunidades espalhadas por 2,02 mil quilômetros quadrados em uma região montanhosa próxima à vila de Cavalcante. Esse talvez seja o mais antigo quilombo habitado permanentemente do Brasil. Diferentemente do famoso quilombo dos Palmares, nunca foi destruído. Referências incompletas, em fontes estrangeiras, sugerem que ele data pelo menos desde o início do século XIX. Os africanos talvez tenham vivido lá antes da expulsão dos jesuítas em 1759, porque dois jesuítas que trabalharam no norte de Goiás foram acusados de terem se relacionado com os quilombolas. Não se sabe como ou por que os quilombolas escolheram nomear um vale de montanhas e seu quilombo de Kalunga. O que o nome Kalunga indica, entretanto, é que os centro-africanos habitavam um lugar tão remoto quanto a capitania de Goiás.
(Mary C. Karasch, Centro-africanos no Brasil Central, de 1780 a 1835.In: Linda M. Heywood (Org.), Diáspora negra no Brasil)
A presença de centro-africanos no interior do Brasil colonial está relacionada com
A) a fundação de missões religiosas, organizadas para conter as invasões de colonos espanhóis em terras portuguesas.
B) o trabalho nas minas de ouro, descoberto no início do século XVIII, na capitania de Goiás.
C) a criação de animais de carga para serem fornecidos para as regiões exploradoras dos metais preciosos.
D) o Tratado de Madri, que reconheceu as terras de Goiás e do Mato Grosso como posse permanente de Portugal.
E) a produção de tabaco e arroz, duas mercadorias fundamentais para o escambo de escravos na África.
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Questão B.
Explicação:
O trabalho nas minas de ouro, descoberto no início do século XVIII, na capitania de Goiás.
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alternativa correta é letra B
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