justifique o aumento da produtividade e a qualidade do produto dos fazendeiros do oeste paulista
mento do café; maior racionalidade no tratamento e na utilização do solo; introduziram a mão de obra
livre, principalmente de imigrantes, e investiram na melhoria do sistema de transportes com a imple-
mentação de uma malha ferroviária.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A extinção do tráfico negreiro coincidiria com a alta do preço do café junto aos mercados externos. Deficitário durante o período que vai de 1840 a 1844, o comércio deste produto ganharia outro impulso a partir de 1845.
Em torno de 1850, no Vale do Paraíba, a economia cafeeira encontrara um destino lucrativo. Em trajetória ascendente, o café alcançara o auge. Sobressaíam-se as cidades de Cantagalo e Vassouras, esta considerada a capital do café na parte fluminense do Vale. Na região paulista destacavam-se Areias e Bananal, e na chamada Zona da Mata Mineira, Cataguases, Juiz de Fora, Leopoldina, Carangola e Muriaé.
Entretanto, a economia cafeeira da região do Vale do Paraíba - controlada pelos históricos "barões do café" e que chegara a deter 78% da produção nacional - entra em declínio a partir das duas décadas finais do século XIX. Terras esgotadas, erodidas, a escassez de mão-de-obra escrava, a dificuldade na incorporação de novas áreas, entre outras razões, explicam tal declínio. Se por um lado isto ocorria naquela região, por outro o café entrava em expansão em uma nova área chamada de Oeste Paulista. Localizada no interior de São Paulo, abrangia a área de Campinas a Rio Claro, São Carlos, Araraquara, Catanduva. Alcançava, também, a região de Campinas para Piraçununga, Casa Branca e Ribeirão Preto, onde os fazendeiros substituíam as lavouras de cana-de-açúcar, em queda de preço, pelo café em expressiva ascensão.
Explicação:
dadeiras empresas que utilizavam máquinas agrícolas (arados, ventiladores, despolpadores e separa-
dores de grãos) e estabeleciam uma divisão mais racional do trabalho, com tarefas especializadas.
Os fazendeiros do Oeste Paulista, além de organizar a produção na fazenda, cuidar da comercialização e do financiamento da produção, ainda participavam como acionistas de companhias de navegação e ferrovias, bancos e indústrias, das quais foram responsáveis pela criação.
O aumento da produtividade de café na região oeste do estado de São Paulo, assim como da qualidade do produto, estava ligada com uma maior disponibilidade de capital e melhor infraestrutura na região, de modo que havia mais trabalhadores, fazendas melhor geridas e melhor sistema de escoamento da produção.
Por causa disto, São Paulo acabou se tornando o centro econômico brasileiro em meados do século XIX, o que abriu caminho para que, no século XX, o estado fosse também o coração do projeto de industrialização do Brasil.