Justifique a União Ibérica.
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A União Ibérica, que ocorreu entre 1580 e 1640, foi a unificação das Coroas espanhola e portuguesa a partir da crise sucessória do trono português. Essa crise de sucessão decretou o fim da Dinastia de Avis e coroou o rei Filipe II, da Espanha, como rei tanto de Portugal quanto da Espanha.
O rei de Portugal, D. Sebastião, desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir contra os mouros no Marrocos, em 1578. Como o rei não havia deixado herdeiros para sucedê-lo, quem assumiu foi seu tio-avô, D. Henrique. No entanto, D. Henriqueacabou morrendo dois anos depois e, como também não possuía herdeiros diretos, foi iniciada uma crise de sucessão do trono português.
Após a morte de D. Henrique, três pretendentes alegaram parentesco com D. Sebastião e lançaram-se na luta pelo trono. Entre os pretendentes, estava o rei espanhol, Filipe II, que possuía grande apoio entre os membros da nobreza portuguesa. Depois de invadir Portugal e vencer pequenos conflitos contra um dos pretendentes ao trono, chamado Antônio, o rei Filipe II foi coroado como rei de Portugal.
Durante seu reinado, Filipe II manteve os portugueses nos cargos relacionados à administração de Portugal e das colônias portuguesas, sobretudo no Brasil. Essa ação do rei foi tomada para evitar qualquer tipo de desgaste com os portugueses, assim, minimizando o risco de que rebeliões acontecessem em Portugal.
Portanto, percebe-se que a Espanha não assumiu controle sobre a colônia brasileira, deixando-a a cargo dos portugueses. O historiador Thomas E. Skidmore afirma que a grande mudança determinada pela Espanha no Brasil foi “a regularização dos procedimentos administrativos e judiciários, incluindo o desenvolvimento de novos códigos civil e penal em 1603”|1|.
Além disso, foi decretada pelos espanhóis a divisão do Brasil em duas partes: uma chamada de Estado do Maranhão, que agrupava Maranhão, Ceará e Pará e cuja capital era a cidade de São Luís, e a outra chamada de Estado do Brasil, que permanecia com a cidade de Salvador como a capital. Essa divisão foi estabelecida pelos espanhóis a partir de 1621.
O rei de Portugal, D. Sebastião, desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir contra os mouros no Marrocos, em 1578. Como o rei não havia deixado herdeiros para sucedê-lo, quem assumiu foi seu tio-avô, D. Henrique. No entanto, D. Henriqueacabou morrendo dois anos depois e, como também não possuía herdeiros diretos, foi iniciada uma crise de sucessão do trono português.
Após a morte de D. Henrique, três pretendentes alegaram parentesco com D. Sebastião e lançaram-se na luta pelo trono. Entre os pretendentes, estava o rei espanhol, Filipe II, que possuía grande apoio entre os membros da nobreza portuguesa. Depois de invadir Portugal e vencer pequenos conflitos contra um dos pretendentes ao trono, chamado Antônio, o rei Filipe II foi coroado como rei de Portugal.
Durante seu reinado, Filipe II manteve os portugueses nos cargos relacionados à administração de Portugal e das colônias portuguesas, sobretudo no Brasil. Essa ação do rei foi tomada para evitar qualquer tipo de desgaste com os portugueses, assim, minimizando o risco de que rebeliões acontecessem em Portugal.
Portanto, percebe-se que a Espanha não assumiu controle sobre a colônia brasileira, deixando-a a cargo dos portugueses. O historiador Thomas E. Skidmore afirma que a grande mudança determinada pela Espanha no Brasil foi “a regularização dos procedimentos administrativos e judiciários, incluindo o desenvolvimento de novos códigos civil e penal em 1603”|1|.
Além disso, foi decretada pelos espanhóis a divisão do Brasil em duas partes: uma chamada de Estado do Maranhão, que agrupava Maranhão, Ceará e Pará e cuja capital era a cidade de São Luís, e a outra chamada de Estado do Brasil, que permanecia com a cidade de Salvador como a capital. Essa divisão foi estabelecida pelos espanhóis a partir de 1621.
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