Justificar a relação entre os tema da filosofia medieval e filosofia grega classica
Obs : a tabela e essa ,esta estranha mais eu que enprovisei
Soluções para a tarefa
A Filosofia Medieval tem início no século VIII até o século XIV e abrange pensadores europeus, árabes e judeus.
Para impor as idéias cristãs, surge uma distinção desconhecida pelos antigos:
. entre verdades reveladas ou da fé e verdades da razão ou humanas, isto é, entre verdades sobrenaturais, consideradas superiores e verdades naturais ou humanas consideradas inferiores, alcançadas através da simples razão.
Foram temas de estudo da Filosofia medieval:
. influências principais Platão e Aristóteles.
. provas da existência de Deus e da alma
. a possibilidade ou impossibilidade de conciliar razão e fé.
. a diferença e separação entre infinito, Deus e finito, o homem, o mundo,
. a diferença entre razão e fé
. a diferença e a separação entre a alma, o espírito e o corpo, matéria,
. o Universo como uma hierarquia de seres, onde os superiores dominam e governam os inferiores, nessa ordem: Deus, arcanjos, anjos, alma, corpo, animais, vegetais, minerais;
. a subordinação do poder temporal dos reis e barões ao poder espiritual (secular) dos papas e bispos.
A Sabedoria de Sócrates consiste na consciência da própria ignorância.
O diálogo socrático inclui três momentos:
1. a ironia,
2. a maiêutica
3. a indução ou definição.
1. a Ironia é o debate sobre um assunto determinado. É procurar em comum aquilo que não se conhece e se deseja conhecer.
2. a maiêutica é a consciência do não saber, pela revelação do falso saber, torna possível o verdadeiro saber. O processo é dialogal e dialético, é a contradição, que permite à ironia converter-se em maiêutica.
A aporia, quer dizer, sem saída do conhecimento, para Sócrates, se resolve com a tese da reminiscência. Conhecer é sempre lembrar-se, porque, ao imaginar que as estamos conhecendo, na realidade, as estamos re-conhecendo, pois o conhecimento não procede da experiência sensível, mas consiste no retorno das idéias que já se achavam na alma, adormecidas. Ora, se não foram retiradas do mundo sensível, nasceram junto com a alma, sendo, portanto, inatas.
3. a definição. Se as idéias, as essências das coisas, não estão nas próprias coisas, mas em nós, adormecidas em nossa alma, e se conhecer é lembrar-se, a função da percepção sensível, é sempre a percepção do particular e do contingente, desperta, ou evoca, por similitude, ou analogia, a ideia do universal, que nela se acha refletida.
Para Platão aquilo que percebermos pela experiência dos sentidos apenas nos dá aparências e ilusões que servem como estímulo para o desejo de conhecer.
Para Platão, o verdadeiro conhecimento (inteligível) somente é possível pela ação do intelecto racional que faz um verdadeiro interrogatório dialético dos pensamentos. Por meio desta dialética, lentamente começamos a relembrar em nossa mente a verdade que se esconde por trás dos fatos (tese da reminiscência).
Mundo material é formado pelo conjunto de fenômenos que se apresentam aos nossos sentidos e é constituído apenas de aparências instáveis, mutáveis e efêmeras que não trazem em si explicações da si mesmas.
A Alegoria da Caverna é um texto, descrito no livro VII da obra República, de Platão e demonstra-nos precisamente a teoria das ideias.
Nesta metáfora, Platão descreve-nos a existência de uma caverna, uma morada subterrânea, que representa o mundo sensível; e o seu exterior que representa o mundo inteligível, alcançado pela razão.
Tudo o que está relacionado com o interior da caverna: as sombras, a prisão, simboliza a ignorância, pelo contrário, tudo aquilo que está relacionado com o seu exterior: a luz, o sol, o bem, e todas as Ideias, como as almas e o espírito, simboliza a sabedoria.
Em Aristóteles, os conceitos de ato e potência, matéria e forma, substância e acidente possuem especial importância na metafísica aristotélica.
1. Para Aristóteles, existem quatro causas implicadas na existência de algo:
· A causa material - aquilo do qual é feita alguma coisa
· A causa formal - a coisa mesma
· A causa eficiente - aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge
· A causa final - aquilo para o qual a coisa é feita
2. Aristóteles distingue, também, a essência e os acidentes em alguma coisa.
A essência é algo sem o qual aquilo não pode ser o que é; é o que dá identidade a um ser, e sem a qual aquele ser não pode ser reconhecido como sendo ele mesmo.
O acidente é algo que pode ser inerente ou não ao ser, mas que, mesmo assim, não descaracteriza-se o ser por sua falta.
3. Potência, ato e movimento.
Todas as coisas são em potência e ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente, que é uma árvore em potência.
Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore, era uma semente em ato.
Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento.
4. A teoria de matéria é conhecida como Hilemorfismo:
. a matéria é o princípio indeterminado dos seres, mas que é determinável pela forma.
. a forma é o princípio determinado em si próprio, mas que é determinado em relação à matéria.
Bons estudos!