Junto à montanha as galinhas dormiam empoleiradas nos galhos de um pé de laranja-lima. Entre elas havia uma diferente. Ela se acostumara com o espaço de tempo que permanecia dormindo e, também, com o espaço de tempo que andava pelo mato. Tanto é assim que, no dia do eclipse do sol, todas as galinhas, às duas da tarde, foram para seus poleiros, exceto a que se acostumara com os espaços de tempo. E, quando o sol parou no horizonte, apenas a galinha diferente foi para o poleiro. As outras permaneceram pelo mato até que o sol voltou a se movimentar e se escondeu. Um dia esta galinha ficou cega. Mas, como durante todos os dias de sua vida havia subido para o mesmo galho do pé de laranja-lima, – a falta de visão não a impediu de continuar dormindo no seu poleiro. E, na hora em que o sol despontava, ela abria os olhos sem vida, descia da sua árvore e ia para o mato. E na hora em que o sol se escondia, ela, que se acostumara com os espaços de tempo, subia para seu galho. Veio o progresso e os homens, construtores de estradas, cortaram o pé de laranja-lima. Ninguém avisou à galinha cega que haviam cortado a árvore de seu poleiro. E é por isso que ao pé da montanha, à margem da estrada, pode-se ver entre o pôr e o nascer do sol uma galinha no ar, dormindo em sua posição de empoleirada.
QUESTÃO 21 - Produza um parágrafo explicando o clímax da narrativa.
rápido prfvv
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Resposta:
kakakakak oi amg, deixa eu chutar..... tu é a anna beatriz né?
eu escrevi qualquer coisa nessa amg, tipo, eu escrevi sobre os cara q cortou a arvore da pobrezinha ae
anasouza7112:
alias, eu só me cadastrei aqui pra te responder kkakakakkakakak me agradeça
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