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José Murilo de Carvalho, no livro "A cidadania no Brasil: um longo caminho", analisa minuciosamente o processo de construção da cidadania no Brasil durante o período republicano brasileiro. Para isso, o autor começa por definir o que seja a cidadania, relacionando-a não apenas à participação ativa dos cidadãos na sociedade em que vivem, mas também, e principalmente, à conquista dos direitos humanos (sociais, políticos ou civis) pela população. De acordo com a ideia de cidadania apresentada pelo autor, pode-se afirmar que:
a)
A desigualdade de renda não aborda a relação dos mais pobres e os que se encontram na linha de extrema pobreza, dificultando a análise sobre as dificuldades sociais no Brasil.
b)
Os estudos apontam que o coeficiente de Gini desenvolveu sua teoria durante o período militar e, dessa forma, apropriou-se de uma condição econômica de relativa instabilidade, o que não sucede nos dias atuais.
c)
É importante considerar a renda monetária para a análise da desigualdade social; contudo, há outros indicadores que não são contemplados pelo coeficiente de Gini, principalmente quando os dados monetários são congelados.
d)
Dados como o salário-mínimo, a inclusão social e a distribuição de renda são contemplados pelo coeficiente de Gini; contudo, esses não são computados em moeda nacional, dificultando as análises da desigualdade social no Brasil.
e)
O imposto de renda dos mais ricos é um indicador que aparece no coeficiente de Gini e, os mais pobres estão isentos de declararem esse imposto; portanto, o uso desse recurso acaba por mascarar as reais condições da desigualdade no País
Soluções para a tarefa
Resposta:
E Pois como diz aí mesmo , inclusão Social e Fino Dificultou as análises de desigualdade em social no Brasil
Resposta:
c) É importante considerar a renda monetária para a análise da desigualdade social; contudo, há outros indicadores que não são contemplados pelo coeficiente de Gini, principalmente quando os dados monetários são congelados.
Explicação:
O coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade relativa apenas à distribuição de renda e, tendo em vista o percurso histórico analisado, ela não reflete toda a dimensão considerada quando se analisam as desigualdades sociais que vão além da renda monetária. No período militar, havia uma concentração de renda que foi estagnada no início do período democrático, inutilizando os dados do coeficiente, observando que ele não é desse período, tendo sido publicado pela primeira vez em 1912. O salário-mínimo e as políticas de inclusão social e distribuição de renda apontam, na pesquisa, para a transformação das condições de pobreza, e são dados que extrapolam a questão monetária. A questão do imposto de renda serviu apenas para analisar os níveis históricos da desigualdade social, valorizando o patrimônio como indicador.