João tem 37 anos e é tabagista. Sua esposa está desempregada e grávida de uma menina. O casal tem mais três filhos (3, 7 e 9 anos), e apenas um dos meninos está indo à escola.
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João precisa bater o ponto todos os dias às 6h30min. Para isso, precisa sair de casa às 4h15min para pegar o primeiro ônibus. Após dois ônibus e um metrô, uma viagem exaustiva e feita em pé, ele chega ao seu primeiro trabalho. Em dias alternados, João vai para o seu segundo emprego, que fica na sua cidade, porém, não consegue ir até sua casa para comer e tomar banho, pois a viagem é longa. Quando sobra comida, ele leva uma marmita.
Numa das noites, trabalhando, João começou a suar, mas não se importou, pois achou que era apenas calor, e passou. Na noite seguinte ocorreu o mesmo, e assim o tempo foi passando. Como era verão, ele não se importou, porém, começou a tossir mais do que o normal e, depois de mais de um mês, suas roupas começaram a ficar largas.
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A reabilitação da saúde de João termina com a alta? Qual é a importância da reabilitação da saúde, levando em consideração a sua rotina e seus hábitos?
Soluções para a tarefa
Não, o paciente João, vai precisar de fisioterapia para tratar lesões deixadas pela doença que o acometeu. Ele precisará de um acompanhamento fisioterapêutico (profissional fisioterapeuta especializado ou que entenda da área respiratória).
Entenda o que ele deverá fazer:
O paciente deverá mudar seus hábitos de vida, principalmente o uso do tabaco. Questões como o estresse, má alimentação e a vida corrida e exaustiva deverão também ser analisadas, para que sua recuperação e tratamento sejam rápidos e eficaz.
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Resposta:
João teve alta, mas como seu quadro foi grave, é certo que necessitará de apoio multidisciplinar, como fisioterapia e acompanhamento médico. Além disso, neste caso, a reabilitação vai além da infecção, pois, pensando no conceito ampliado de saúde, nota-se que os determinantes sociais da doença do processo saúde-doença de João estão comprometidos e influenciando diretamente na sua saúde: seus filhos não estudam (apenas um), trabalha em dois empregos e pega diversas conduções, o que toma seu tempo de dormir, não se alimenta corretamente por falta de tempo e de comida, sua esposa está desempregada e grávida (“mais uma boca para alimentar"), dorme a cada dois dias, e sua moradia não comporta cinco pessoas. Neste caso, é necessária a ação em rede, com apoio de todos os setores para o auxílio na reabilitação.
Explicação: