João mora em um bairro na periferia de uma grande cidade e lá tem ocorrido muitos casos de dengue recentemente. Preocupado com a situação, ele convoca os moradores para uma reunião na sede da associação de bairro. Ele defende que os próprios moradores deveriam tomar medidas de combate à dengue, porém muitos discordam dele, pois acham que este é o papel da prefeitura. Diante deste impasse, ele apresenta o seguinte argumento:
Sei que muitos de vocês acham que a prefeitura deveria se preocupar com os problemas do nosso bairro, mas, como a gente sabe, a periferia sempre acaba sendo deixada de lado. A gente teve muitos casos de dengue aqui no bairro, e as mães acabam ficando meia preocupadas por causa dos filhos. Por isso, acho que a gente mesmo precisa tomar uma atitude para que a gente não sofra mais com tanto caso de dengue. Se cada um fizer a sua parte, com certeza a gente vai ter menas doenças aqui no bairro.
Analisando a fala de João, responda: quais foram os erros de oralidade que ele cometeu?
Escolha uma:
a. O uso dos pleonasmos meia preocupadas e menos doenças, pois essas ideias já haviam sido expressas.
b. A concordância de gênero entre os advérbios meio e menos com o adjetivo e o verbo que modificam, respectivamente.
c. A concordância de número entre os advérbios meio e menos com o adjetivo e o verbo que modificam, respectivamente.
d. O uso da 3ª pessoa do singular com a gente, que seria 1ª pessoa do plural, uma vez que é equivalente a nós.
e. O uso de a gente em vez do pronome nós, que seria a 1ª pessoa do plural e concordaria de modo correto com os verbos sabe, teve, precisa.
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A concordância de gênero entre os advérbios meio e menos com o adjetivo e o verbo que modificam, respectivamente.
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