João Carlos, 71 anos, encontra-se no 2 dia pós-operatório de cirurgia de Lobectomia à esquerda, encontra-se no leito, hemodinamicamente estável, em decúbito dorsal, queixando-se de dor no local da incisão, encontra-se respirando em ar ambiente, taquipneico (25 rpm), queixando-se de dispneia, mantendo SpO2: 95%. Na ausculta pulmonar nota-se som pulmonar diminuído em hemitórax direito principalmente em base, e abolido em hemitórax esquerdo. Esta com dreno de tórax à direita, com débito sanguinolento, oscilante e borbulhante.
Assinale a alternativa que representa a melhor conduta a ser tomada no atendimento fisioterapêutico.
Escolha uma:
a.
Exercício de reexpansão pulmonar com Respiron e repouso no leito.
b.
Conversar com a equipe sobre a otimização da analgesia, manobras de higiene brônquica e manobras de reexpansão pulmonar.
c.
Fortalecimento de membros superiores e inferiores e manobras de higiene brônquica.
d.
Manobras de reexpansão pulmonar e mobilização precoce.
e.
Conversar com a equipe sobre a otimização da analgesia, ventilação não-invasiva e mobilização precoce.
Soluções para a tarefa
Resposta:
resposta correta é a letra (e)
conversar com a equipe sobre a otimização da analgesia, ventilação não-invasiva e mobilização precoce.
Explicação:
No caso de João Carlos, a melhor conduta a ser tomada seria “conversar com a equipe sobre a otimização da analgesia, ventilação não-invasiva e mobilização precoce”, alternativa E. Pois o posicionamento correto e a mobilização precoce do paciente é uma fonte de estímulo sensório-motora, bem como a chance de prevenir complicações secundárias.
Mobilização Precoce
É importante intervir cedo para evitar problemas físicos e mentais. Para reduzir os riscos de hospitalização prolongada, deterioração funcional e imobilidade relacionada, como prejuízos de longo prazo na saúde mental e nos domínios cognitivo e físico, transtorno de estresse pós-traumático, a terapia de mobilização deve ser iniciada o mais rápido possível, que pode ser um dos fatores na recuperação de um paciente.
Uma consequência essencial e frequente para muitos pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) é o surgimento de fraqueza generalizada relacionada ao paciente crítico, por isso a importância da mobilização precoce.
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