Joana é uma paciente com doença cardiovascular que está iniciando nesta semana a fisioterapia com foco em reabilitação cardíaca. Ao avaliar Joana, o fisioterapeuta constatou que ela é uma paciente de alto risco de eventos adversos.Baseado nesse caso, analise as afirmativas a seguir em relação às informações que o fisioterapeuta analisou para chegar a essa conclusão, e marque V para as verdadeiras ou F para as falsas: ( )Joana apresenta fração de ejeção maior do que 50%. ( )Apresenta arritmia ventricular complexa durante a realização do teste ergométrico. ( )Apresenta angina no período de recuperação do exercício aeróbio de intensidade moderada.( )No teste ergométrico, Joana apresenta infradesnivelamento do segmento ST isquêmico maior do que 2 mm durante o exercício.Assinale a alternativa com a sequência correta. *
F – V – F – V.
F – F – F – V.
F – V – V – V.
V – V – V – V.
V – V – F – F.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
ACREDITO QUE A CORRETA SEJA:
F - V - F - V
DE ACORDO COM O LIVRO OS FATORES DE ALTO RISCO SÃO:
- Disfunção grave da função do ventrículo esquerdo (fração de ejeção menos que 40%)
- Sobreviventes de parada cardíaca ou morte súbita
- Arritmias ventriculares complexas em repouso ou com o exercício
- Infarto de miocárdio ou cirurgia cardíaca complicadas com choque cardiogênico; insuficiência cardíca congestiva e/ou sinais/sintomas de isquemia pós-procedimento
- Hemodinâmica anormal com o exercício (especialmente curva deprimida ou queda da pressão arterial sistólica, ou incompetência cronotrópica não medicamentosa com o incremento da carga
- Capacidade funcional menor a 5 METS*
Resposta:
c)F,V,V,V
Explicação:
Alto risco
Disfunção grave da função do ventrículo esquerdo (fração de ejeção menos que 40%)
Sobreviventes de parada cardíaca ou morte súbita
Arritmias ventriculares complexas em repouso ou com o exercício
Infarto de miocárdio ou cirurgia cardíaca complicadas com choque cardiogênico; insuficiên cia cardíca congestiva e/ou sinais/sintomas de isquemia pós-procedimento
Hemodinâmica anormal com o exercício (especialmente curva deprimida ou queda da pres são arterial sistólica, ou incompetência cronotrópica não medicamentosa com o incremento
da carga
Capacidade funcinal menor a 5 METS*
190 - U4 / Atuação da fisioterapia na reabilitação cardiopulmona
Reabilitação cardíaca – modalidades
Assim como em qualquer tipo de intervenção fisioterapêutica, cada
paciente terá uma condição física e funcional que determinará qual tipo de
exercício deverá ser realizado. De acordo com a maior parte das limitações
encontradas em pacientes com doenças cardiovasculares, algumas modali dades de treinamento já são determinadas como consenso da literatura especí fica, porém, nada impede que a experiência clínica do fisioterapeuta estabeleça
outros tipos de exercícios após uma correta e detalhada avaliação da capaci dade física e funcional de cada paciente, considerando os sinais clínicos e
sintomas durante a realização de testes já apresentados em seções anteriores
deste livro didático.
A prescrição do exercício sempre deve ser considerada individual mente, de acordo com cada etapa e levando em conta as limitações indivi duais ou comorbidades (ortopédicas, neurológicas, respiratórias, nefroló gicas, entre outras).
Uma consideração muito importante a qual você deve estar atento: o uso
dos medicamentos pelos pacientes com cardiopatias. Em muitos casos, os
pacientes fazem uso de medicamentos para controle da frequência cardíaca
em casos de arritmias, como os betabloqueadores. Dessa forma, de acordo
com a dosagem da medicação, a frequência cardíaca máxima prevista é
menor do que em indivíduos que não fazem esse uso. Existem porcentagens
de conversão para o cálculo da frequência cardíaca máxima a ser atingida
com segurança durante o exercício físico, em qualquer modalidade.
Dentre as modalidades possíveis e aquelas já exploradas na seção 4.2, cabe ao
fisioterapeuta adequar os tipos de exercícios que serão desenvolvidos em cada
etapa da sessão de fisioterapia, que deve constar com as etapas: aquecimento,
treinamento, desaquecimento. Essas etapas são importantes para que haja um
comportamento adequado das variáveis fisiológicas, como aumento gradual da
frequência cardíaca, ventilação e pressão arterial sistólica de acordo com uma
demanda que aumenta progressivamente no aquecimento e treinamento, e
diminuição gradual, retornando aos valores basais durante o desaquecimento.
Sintomas e/ou sinais, incluindo angina a baixo nível de exercício (< 5 METS) ou no período
de recuperação
Infradesnível do segmento ST isquêmico durante exercício (maior a 2 mm)
Considera-se de alto risco a presença de algum dos fatores de risco incluídos nesta categoria
*Se não se pode dispor da medida da capacidade funcional, esta variável não deve ser considera da isoladamente no processo da estratificação de risco. No entanto, é sugerido que se o paciente
é capaz de subir dois lances de escadas apresentando boa tolerância, pode-se inferir que sua
capacidade funcional é pelo menos moderada.