Jesuítas em quais locais os habitantes das missões produziam aquilo de que precisava para viver? Dentre os locais numerados,quais eram usados pelos jesuítas para reunir e/ou catequizar os índios?
Soluções para a tarefa
Resposta:
As missões jesuíticas na América, também chamadas de reduções,[nota 1] foram os aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres jesuítas no Novo Mundo, como parte de sua obra de cunho civilizador e evangelizador. O objetivo principal das missões jesuíticas foi o de criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da sociedade cristã europeia, mas isenta dos seus vícios e maldades. Essas missões foram fundadas pelos jesuítas em toda a América colonial e, segundo Manuel Marzal, sintetizando a visão de outros estudiosos, constituem uma das mais notáveis utopias da história.[1]
Explicação:
O sofisticado plano urbanístico da Redução de São João Batista, no Rio Grande do Sul, parte de um núcleo missioneiro guarani estabelecido na região de fronteira entre Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina, que tem sido considerado a mais acabada expressão do ideal organizador dos jesuítas
Para conseguirem seu objetivo, os jesuítas desenvolveram técnicas de contato e atração dos índios e logo aprenderam suas línguas e, a partir disso, os reuniram em povoados que, por vezes, abrigaram milhares de indivíduos. Eram, em larga medida, autossuficientes, dispunham de uma completa infraestrutura administrativa, econômica e cultural que funcionava num regime comunitário, onde os nativos foram educados na fé cristã e ensinados a criar arte às vezes com elevado grau de sofisticação, mas sempre em moldes europeus. Depois de um início assistemático marcado por tentativas frustradas, em meados do século XVII, o modelo missioneiro já estava bem consolidado e disseminado por quase toda a América, mas teve de continuar enfrentando a oposição de setores da Igreja Católica que não concordavam com seus métodos; do restante da população colonizadora, para quem os índios não valiam a pena o esforço de cristianizá-los; e dos bandos de caçadores de escravos, que aprisionavam os índios para submetê-los ao trabalho forçado na economia colonial exploradora e destruíram diversos povoados, causando muitas mortes. Mesmo com vários problemas a vencer, as missões, como um todo, prosperaram a ponto de, em meados do século XVIII, os jesuítas se tornarem suspeitos de tentar criar um império independente, o que foi um dos argumentos usados na intensa campanha difamatória que sofreram na América e na Europa e que acabou por resultar na sua expulsão das colônias a partir de 1759 e na dissolução da sua Ordem em 1773. Com isso, o sistema missioneiro entrou em colapso, causando a dispersão dos povos indígenas reduzidos.[1][2]
O sistema missioneiro buscou introduzir o cristianismo e um modo de vida europeizado, integrando, porém, vários dos valores culturais dos próprios índios, e estava baseado no respeito à sua pessoa e às suas tradições grupais, até onde estas não entrassem em conflito direto com os conceitos básicos na nova fé e da justiça. O mérito e a extensão do sucesso dessa tentativa têm sido objeto de muito debate entre os historiadores, mas o fato é que foi de importância central para a primeira organização do território e para o lançamento das fundações da sociedade americana como hoje ela é conhecida. Vários monumentos missioneiros são hoje Patrimônio Mundial.[1][2][3][4]
Os jesuítas sobreviviam de ajuda do Estado Português e também das doações dos grandes senhores de Engenho, afinal, naquela época a religião ainda era visto como algo no centro de tudo, então, os jesuítas eram muito valorizados.
Os lugares usados para a catequização dos índios eram em igrejas, capelas ou até mesmo em suas aldeias.
Os jesuítas tiveram um grande papel na época da colonização em favor dos portugueses, pois, eles ensinavam os índios a cultura Europeia e o cristianismo, acabavam apagando a cultura indígena.
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