Jean Bodin criou o conceito do "direito divino dos reis",
no qual se afirmava que os monarcas europeus
deveriam ser os governantes do povo, pois Deus lhes
atribuiu esse valor. Esse princípio em que Deus ou a
religião dava o direito de governar ou ainda de que a
religião poderia governar o povo pode ser chamado de:
A Estado democrático de direito
6 Monarquia absolutista
Estado laico
D Teocracia
Soluções para a tarefa
Resposta:
O direito divino dos reis é uma doutrina política e religiosa segundo a qual o poder dos reis tem como fundamento a vontade de Deus.
No Ocidente cristão, a doutrina desenvolveu-se a partir do cesaropapismo bizantino e consolidou-se na França durante o ancien régime, e também na Inglaterra, com base na crença de que o monarca reina por vontade de Deus - e não pela vontade de seus súbditos ou do parlamento ou da aristocracia ou de qualquer entidade terrena.
A Reforma protestante não modificou necessariamente essa doutrina, onde ela era adotada. Apenas destacou uma das suas consequências: o monarca por direito divino deveria obedecer a Deus, sob pena de perder sua legitimidade.
Na atualidade, a doutrina do direito divino subsiste em estados teocráticos. No Vaticano, justifica o poder do Papa. Nos califados, as concepções derivadas do Corão sobre fusão dos papéis espirituais e temporais - concentrados nas mãos do califa - também resultam em regimes legitimados pelo direito divino. No Japão, país conhecido como o império do sol nascente, o imperador é considerado como descendente da deusa Amaterasu, deusa xintoísta do sol, sendo que o disco solar está presente na bandeira do país.
Explicação: