História, perguntado por mc182547, 10 meses atrás

Jânio Quadros governou por um curto prazo (31/01/1961 a 25/08/1961), sua política desde a campanha até o seu governo era baseada na nova cultura do discurso político populista. Faça uma análise sobre quais foram os símbolos, ideologias e ações que ele produziu e influenciou na cultural social e política do Brasil de 1961, depois compare com a política atual e descreva as diferenças e semelhanças:​

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Respondido por Rae24Br
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Resposta:

Jânio quadros influenciou na Cultura do discurso político populista atual. E também com sua política extrema independente.

Jânio Quadros pode ser visto como um dos maiores expoentes do período populista no Brasil. Sua carreira política meteórica foi sustentada por aparições públicas apelativas onde sempre fazia questão de se mostrar como um líder carismático das massas. Em menos de uma década, conseguiu eleger-se vereador, prefeito, governador e deputado federal pelo Estado de São Paulo. Em 1960, lançou sua candidatura à presidente prometendo superar as mazelas deixadas pelo governo JK.

Utilizando a vassoura como símbolo de sua campanha presidencia.

O golpe é o resultado de um processo iniciado em 1961, quando a direita não aceitou a posse de Jango. No ano seguinte, houve forte articulação para viabilizar candidaturas de oposição ao governo Goulart nas eleições legislativas, inclusive com financiamento estrangeiro, fato denunciado pelo então deputado Plínio de Arruda Sampaio. Em 1963, por meio de plebiscito, Jango conseguiu derrubar o regime parlamentarista que lhe foi imposto como condição para assumir o governo. Surgem, então, as articulações pelo seu impeachment. No horizonte, despontava a ameaça de Jango disputar e vencer as eleições de 1965. Os militares entram nesse momento.

A história nunca se repete, ao menos não tal e qual foi no passado. Há, porém, semelhanças entre os dois golpes. Ainda em 2014, houve forte articulação da elite com de setores da mídia para evitar a reeleição de Dilma Rousseff. Uma semana antes da votação no segundo turno, a revista Veja estampou Lula e Dilma na sua capa associados ao escândalo da Petrobras. “Eles sabiam de tudo”, dizia a manchete. Era uma informação falsa, logo contestada. Uma vez reeleita, Dilma perdeu o controle de sua base. O Congresso atuou para desestabilizar seu governo, até aprovar um impeachment sem base legal, inspirado no pretexto das “pedaladas fiscais”.

Com a exceção de CartaCapital, a mídia tradicional apoiou o golpe, e depois atuou para legitimar os processos contra Lula. O ex-presidente era o favorito nas eleições deste ano. Para os promotores do golpe, não faria sentido todo o esforço para destituir Dilma se o PT voltasse ao poder. Ao menos em parte, os governos petistas retardaram o avanço da agenda neoliberal, além de promoverem a inclusão de uma parcela da sociedade com suas políticas redistribui.

Respondido por andredeggau
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Jânio Quadros foi uma enorme representação do populismo, em tempos em que a política ainda não costumava ser popular.

A história do Brasil não é feita de muitas eleições e bastante participação do povo. Pode-se dizer que a primeira figura política a criar uma grande movimentação popular de apoio foi Getúlio Vargas (que governou pela primeira vez de 1930 e 1945). As eleições de 1945 foram as primeiras da história do Brasil em que a maioria da população adulta pode votar.

Jânio Quadros foi eleito em 1960 - ou seja, não muito depois disso. Ele foi um candidato "anti-sistema", ou seja, alguém que se posicionou como cidadão olhando de fora para a política e indignado com a corrupção que estava ali presente (embora ele fosse também um político). A simbologia que ele usou, da "vassourinha" que ele ia usar para varrer a corrupção, mostra como ele se via como alguém de fora.

Essa figura de alguém de "fora do sistema" ainda é presente, e diversos candidatos de hoje em dia usam essa mesma forma de se posicionar.

Saiba mais sobre a campanha de Jânio Quadros: https://brainly.com.br/tarefa/12601477

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