Já se passaram nove meses da publicação do artigo. Consequentemente, temos novos dados e informações geográficas. Pesquisar e escrever cinco informações atualizadas sobre a Covid-19( pode ser a nível mundial, América Latina ou Brasil.
Soluções para a tarefa
1- Previsão de vacinação: quando você deve tomar a vacina, se novo cronograma do Ministério da Saúde se confirmar
Matheus Magenta Da BBC News Brasil em Londres
24 março 2021
Atualizado 5 abril 2021
CRÉDITO,GETTY IMAGES
O governo federal brasileiro já contabiliza no papel mais de 500 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, quantidade suficiente para imunizar a população inteira e contar com uma sobra do bem mais disputado no mundo hoje.
Mas a realidade atual do Brasil é marcada por falta de vacinas, lentidão na aplicação de doses disponíveis, atrasos em entregas previstas dentro e fora do país e consequências da demora do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em comprar imunizantes.
A previsão divulgada pelo Ministério da Saúde já mudou cinco vezes em março, por exemplo, sempre reduzindo o número de doses a serem distribuídas nas próximas semanas e adiando cada vez mais entregas.
O cronograma atual do Ministério da Saúde prevê a entrega de 154 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, considerando apenas vacinas aprovadas pela Anvisa: Coronavac, AstraZeneca-Oxford e Pfizer. Isso seria suficiente para imunizar o grupo prioritário inteiro, mas isso não significa que todas essas 78 milhões de pessoas estariam vacinadas antes de julho — o Brasil tem conseguido aplicar apenas metade das doses disponíveis e há um intervalo de três semanas entre a primeira e a segunda dose.
2- Coquetel de anticorpos da Regeneron previne a Covid-19 sintomática em 81% dos casos, afirma estudo
O medicamento ajudou a diminuir o risco de infecções em lares onde mais alguém já estava doente, sendo que os participantes que adoecerem tiveram sintomas mais leves e com permanência menor
Por Jovem Pan 12/04/2021 18h02
A farmacêutica Regeneron divulgou nesta segunda-feira, 12, resultados de ensaios clínicos que mostram que o seu coquetel de anticorpos monoclonais produz uma forte proteção contra a Covid-19. A pesquisa envolveu mais de 1.500 pessoas que estavam vivendo na mesma casa que alguém que testou positivo para o novo coronavírus. Aqueles que receberam o REGEN-COV tiveram 81% menos chances de adoecer em comparação com outros voluntários que tomaram um placebo. Em outro teste separado, os números indicaram que a administração desse medicamento pode prevenir que pacientes já infectados desenvolvam sintomas mais graves da doença em 76% dos casos após o terceiro dia.
3- China estuda misturar várias vacinas para aumentar a eficácia contra o coronavírus
Diretor do Centro de Controle de Doenças admite que a proteção oferecida pelos imunizantes locais “não é muito alta”
Pequim - 11 ABR 2021 - 16:01 BRT
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, Gao Fu, admitiu que a eficácia das vacinas de seu país contra a covid-19 “não é muito alta”, e apontou que Pequim estuda misturar várias delas ou alterar os esquemas de vacinação com o objetivo de aumentar a eficácia dos imunizantes. As vacinas produzidas na China apresentam uma eficácia que varia entre 50% e 79%, inferior às da Pfizer, de 95%, e da Moderna, de 94%, embora não necessitem das condições estritas de refrigeração destas duas.
4- Covid-19: variante japonesa pode ser mais resistente a vacinas
Da redação
12/04/21 - 12h47
A variante japonesa do coronavírus E484K, que infectou aproximadamente 70% dos pacientes com Covid-19 no hospital de Tóquio no mês passado, segundo informações da TV NHK, pode ser mais resistente às vacinas.
A variante, também chamada de Eek, carrega uma mutação na proteína S do coronavírus, responsável por “facilitar” a entrada do vírus na célula humana e a primeira a ser alvo dos anticorpos produzidos por imunizantes, segundo Flavio da Fonseca, virologista do departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV), em entrevista concedida ao site R7.
5- Covid-19: vacinados podem transmitir o vírus, adoecer e morrer; entenda os motivos
Da redação
09/04/21 - 12h06 - Atualizado em 11/04/21 - 09h46
Mesmo as pessoas imunizadas podem contrair a doença, ter uma infecção mais leve ou sem sintomas, transmitir o vírus e, até, chegar a morte.
Ainda há pesquisas sendo realizadas, mas organizações e especialistas têm algumas respostas para os casos.
Uma das explicações é de que nenhuma vacina tem 100% de eficácia, segundo divulgado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). “Diante de um universo de dezenas de milhares de novos casos diários e do aumento gradual, ainda que lento, do percentual de indivíduos vacinados, é esperado que ocorra, cada vez mais casos de infecção em vacinados”, ressalta a SBIm, em nota divulgada.