Já sabemos bastante sobre os quilombos e os mocambos no Brasil durante a escravidão, graças aos avanços da pesquisa histórica nas últimas décadas. Assim como na Jamaica, no México e nas Guianas coloniais, aqui proliferaram grandes comunidades de fugitivos, especialmente Palmares e nas Minas Gerais no século XVIII. Porém, uma característica mais acentuada nos assemelha à experiência dos quilombos da Venezuela e da Colômbia, denominados cumbes e palenques: o surgimento de inúmeras pequenas e médias comunidades rurais em várias regiões. Elas se disseminaram nas últimas décadas da escravidão e avançaram após a emancipação (1888). (Flávio Gomes e Antonio Pires, "Origens da roça negra", Revista de História, dezembro de 2007) a) Por que se formaram, no Brasil colonial, "grandes comunidades de fugitivos" nas áreas citadas pelos autores? b) No Brasil do século XIX, o processo de emancipação dos escravos envolveu diferentes grupos e instituições. Comente a ação de um deles.
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A - Se formaram estas comunidades pois era a única forma dos escravizados que haviam conseguido fugir dos seus captores de ter uma vida minimamente digna: não podiam ir para as cidades, pois seriam denunciados, e nem voltar para a África, pois era impossível.
Restava apenas procurar regiões isoladas e lá estabelecer comunidades onde pudessem garantir a sua subsistência.
B - Um destes grupos foi o dos poetas românticos abolicionistas, como Castro Alves, que usaram a arte como forma de denunciara desumanidade da prática escravagista, de modo de demonstrar que esta instituição, mantida por razões econômicas, era incompatível com qualquer tipo de moral, sendo uma vergonha mantê-la.
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