Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, [...] com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas.
HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil. Coleção Os Pensadores.
São Paulo: Nova Cultural, 2004.
No texto em análise, Thomas Hobbes atribui o poder absoluto do Rei
A
à sua própria decisão autoritária de controlar o Estado e o governo da vida dos cidadãos e súditos.
B
à decisão do parlamento que, sendo votado pela plebe, torna-se responsável por eleger o monarca.
C
à vontade divina que, mediante a consagração e iluminação do Rei, faz dele participante de sua vontade.
D
ao consentimento dos súditos, que abrem mão de seus direitos em nome de alguém que personificaria o Estado.você tem certeza
Soluções para a tarefa
Resposta:
alternativa (D)
Explicação:
prova angulo é um saco
Para Hobbes, o poder absoluto do Rei vem do consentimento dos súditos, que abrem mão de seus direitos em nome de alguém que personificaria o Estado. Alternativa D.
Para Hobbes, o homem é um ser selvagem por natureza, e se não houvesse uma forma de organização da sociedade - o estabelecimento de um contrato - instituiria-se um caos, uma guerra de todos contra todos. Foi ele quem proferiu a frase “o homem é o lobo do próprio homem”, em sua teoria contratualista.
É em seu livro "O Leviatã" que Thomas Hobbes expõe suas ideias sobre o contratualismo e sua posição de que o homem não é um ser naturalmente político, e que na inexistência de leis não haveria ordem. Parra isso, os homens abrem mão de seus direitos para que uma pessoa possa governar a todos.
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