Interpretem esse poema parnasiano
Ao coração que sofre - Olavo Bilac
Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,
Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.
E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;
E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar.
Soluções para a tarefa
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É um poema PARNASIANO
➖Escrito na forma de um SONETO
Dois quartetos e dois tercetos
Possui rimas ABAB nos quartetos e CDC nos tercetos
➖Sua MÉTRICA é de versos Alexandrinos ou de 10 versos .
➖ Olavo Bilac, neste Poema apresenta uma sensibilidade muito próxima ao subjetivismo romântico.
➖Do ponto de vista formal, o Poema possui:
➖-rigor formal e estilístico.
➖-rigor gramatical e rítmico, e grande habilidade de versificação.
➖possui apelação sensorial, com combinações de cores, sons para transformar os sentimentos e ideias
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